
A vida no interior do Tocantins costuma ser tranquila, mas há histórias que mancham essa calmaria com sangue. E essa é uma delas — uma daquelas tragédias que parecem saídas de um folhetim, só que com final muito mais cruel.
Quem diria que um sentimento tão humano como o ciúme poderia levar alguém a cometer tamanha barbaridade? Pois é exatamente isso que aconteceu aqui, amigos. Um homem, consumido por uma obsessão doentia pela ex-companheira, não suportou vê-la seguir a vida com outro.
O crime que chocou uma comunidade
Aconteceu lá em setembro do ano passado, mas só agora a justiça começa a ser feita. O tal do Edvan Alves de Sousa — nome que a população local não vai esquecer tão cedo — decidiu que, se ele não podia ter a mulher, ninguém mais teria. Que pensamento retrógrado, não é mesmo?
A vítima, coitado, era o novo namorado da ex do Edvan. Um rapaz que simplesmente teve o azar de se envolver com a pessoa errada na hora errada. O crime aconteceu na zona rural de Colméia, uma daquelas cidades onde todo mundo conhece todo mundo — o que torna tudo ainda mais triste.
Meses de fuga até a prisão
O cara ficou foragido por meses — quase um ano inteiro! — até que a polícia finalmente botou as mãos nele. Imagina a tensão na cidade todo esse tempo, sabendo que o sujeito responsável por uma brutalidade daquelas estava solto por aí?
A prisão aconteceu só agora, no último sábado. A Polícia Civil não deu moleza — cercou o cara na zona rural mesmo, onde ele tentava se esconder. Parece até roteiro de filme policial, só que com a diferença cruel de ser vida real.
E sabe qual foi a desculpa que ele deu? Ciúmes. Sim, apenas ciúmes. Como se isso justificasse tirar uma vida. O delegado responsável pelo caso, Emerson Silva, não escondeu o alívio — e a indignação — ao falar sobre a prisão. "Um crime brutal que poderia ter sido evitado", disse ele, com aquela voz cansada de quem já viu demais.
Uma tragédia anunciada
O que mais me deixa pensativo nesses casos é que sempre há sinais antes da tragédia. A ex-companheira do Edvan já tinha até medida protetiva contra ele! O sistema tentou protegê-la, mas não foi suficiente para evitar o pior.
É aquela velha história: quando o ciúme vira obsessão, a linha entre o amor e a loucura fica tênue demais. E nesse caso, ela foi cruzada com violência brutal.
Agora o tal do Edvan vai responder por homicídio qualificado — e torçamos para que a justiça seja feita de verdade. Enquanto isso, uma família chora a perda de um ente querido, e uma comunidade inteira se pergunta como coisas assim ainda acontecem nos dias de hoje.
Fica o alerta, né gente? Ciúme em excesso não é demonstração de amor — é sinal de alerta vermelho. E nesse caso, o alerta foi ignorado até ser tarde demais.