
Um daqueles casos que fazem qualquer um perder a fé na humanidade. Na Zona Norte do Rio, um bebê de apenas oito meses foi encontrado morto — e o cenário era de cortar o coração. A casa, um verdadeiro chiqueiro, com montes de lixo, ratos correndo soltos e absolutamente nada pra comer. Enquanto isso, sabe onde tava a mãe? Num baile funk, se divertindo como se não houvesse amanhã.
Parece roteiro de filme de terror, mas é a pura realidade. Os vizinhos — aqueles anjos silenciosos que sempre percebem tudo — contam que o choro do bebê vinha diminuindo nos últimos dias. "Parecia um gatinho doente", disse uma senhora, com a voz embargada. Quando a polícia chegou, a cena era digna de pesadelo: a criança, já sem vida, enrolada num cobertor sujo, cercada por insetos e restos de comida podre.
O que deu errado?
Aqui vem a parte que deixa a gente com um nó na garganta. A mãe, uma jovem de 22 anos, alega que saiu por "apenas algumas horas". Só que testemunhas garantem — e os ingressos do evento confirmam — que ela passou a noite toda no baile. Detalhe macabro: no celular dela, selfies sorridentes datadas da mesma madrugada.
O Conselho Tutelar já tinha histórico com essa família. Três visitas nos últimos seis meses, mas parece que ninguém levou a sério os alertas. "É sempre assim", desabafa uma assistente social. "Quando acontece a tragédia, todo mundo se comove. Antes disso, é só mais um caso na pilha."
Perguntas que não querem calar
- Onde estava o pai da criança? (Sumido, segundo os registros)
- Por que os vizinhos não chamaram a polícia antes?
- Quantas crianças ainda vivem nessas condições enquanto a gente lê essa matéria?
O delegado responsável pelo caso — um cara que já viu de tudo nessa vida — confessou ter passado mal ao ver a cena. "Até meu cachorro vive em condições melhores", disparou, num misto de raiva e desespero. O exame preliminar aponta desidratação severa como causa da morte, mas o laudo completo deve sair em até 30 dias.
Enquanto isso, nas redes sociais, o debate esquenta: alguns defendem a mãe, alegando depressão pós-parto e falta de apoio. Outros não perdoam: "Tem que apodrecer na cadeia". A verdade? Nenhum like ou comentário vai trazer esse anjinho de volta.