Não é todo dia que uma notícia te deixa com um nó na garganta, mas essa... essa corta o fôlego. Manaus, que já viu de tudo, acordou para mais um daqueles dias que a gente preferia apagar do calendário.
Lá pelas tantas da manhã — horário que a cidade já está a todo vapor —, um silêncio pesado tomou conta de um conjunto habitacional no bairro Cidade Nova. Num quitinete modesto, desses que abrigam sonhos apertados, a vida de um anjinho de apenas um mês foi interrompida brutalmente.
O que se sabe até agora?
Segundo vizinhos — aqueles personagens invisíveis que sempre sabem das coisas antes da polícia —, o choro do bebê era frequente, mas ninguém imaginava que o silêncio repentino escondesse uma tragédia. Quando a PM chegou ao local, já era tarde: a criança estava "em estado não compatível com a vida", como dizem os peritos para evitar o óbvio que dói.
- A mãe, uma jovem de 20 anos, foi levada para depor
- Não há sinais de violência aparente no corpo da criança (mas a perícia vai falar a última palavra)
- O caso está sendo tratado como morte suspeita — e olha, ninguém acredita em coincidências aqui
E aí vem aquela pergunta que não quer calar: como uma coisa dessas acontece? Num país onde a gente discute tanto sobre direitos infantis, parece que alguns anjos caem pelo vão das estatísticas. Manaus, que já sofre com tantas mazelas, agora carrega mais essa cicatriz.
O outro lado da história
Moradores da região — gente que mal tem tempo para seus próprios problemas — contam que a família era "tranquila", mas sabe como é né? Até o vizinho mais próximo pode não conhecer os demônios que moram no apartamento ao lado. A delegacia da criança e do adolescente já abriu inquérito, mas a verdade... essa pode demorar a vir à tona.
Enquanto isso, nas redes sociais, o caso já virou polêmica. Uns culpam o sistema, outros a família, e tem sempre aquele que diz "no meu tempo era diferente". Mas no meio de tanto barulho, uma coisa é certa: um pedacinho de futuro foi embora antes mesmo de começar.
