Uma notícia que deixa qualquer um com o coração na mão chegou da periferia de São Paulo. Na verdade, é daquelas que a gente até reluta em acreditar — mas infelizmente aconteceu de verdade.
Um senhor de 68 anos, imagine só, foi preso nesta segunda-feira (29) acusado de um crime que desafia qualquer lógica familiar. A vítima? A própria netinha de 10 anos. Sim, você leu certo.
A situação toda veio à tona de forma bastante dramática. A Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima — daquelas que chegam como um soco no estômago — e decidiu agir rápido. O que encontraram foi perturbador.
Como tudo aconteceu
Segundo as investigações iniciais, o avô teria cometido os abusos em pelo menos duas ocasiões diferentes. E o pior: tudo enquanto a menina estava sob seus cuidados, naquela relação de confiança que deveria ser sagrada.
O delegado Marcelo Farias, que está comandando o caso, não escondeu a revolta. "São situações que nos chocam profundamente", disse ele, com aquela voz pesada de quem já viu muita coisa, mas ainda se incomoda com certas crueldades.
A prisão foi em flagrante, o que significa que a polícia tinha elementos suficientes para agir na hora. O idoso — que deveria ser protetor, não algoz — foi levado direto para a cadeia.
E a menina?
Aqui é que a coisa fica ainda mais complicada. A criança foi encaminhada para o Hospital Municipal de Itaquaquecetuba. Não só para exames de corpo, mas também para acompanhamento psicológico. Porque alguns traumas, a gente sabe, vão muito além do físico.
O Conselho Tutelar local já está acompanhando o caso de perto. E não é difícil imaginar o que essa menina vai carregar para o resto da vida — a quebra de confiança em alguém que deveria ser seu porto seguro.
Enquanto isso, na 1ª Delegacia de Polícia de Itaquaquecetuba, o inquérito policial segue a todo vapor. Os investigadores estão apurando cada detalhe, tentando entender se havia outros episódios que passaram despercebidos.
Cases como esse nos fazem refletir sobre quantas histórias assim acontecem silenciosamente por aí. E nos lembra que, às vezes, o perigo mora justamente onde menos esperamos.
