
O Tribunal de Justiça de São Paulo acabou de deixar claro que alguns crimes não têm perdão. Um homem, cujo nome não foi divulgado para preservar as vítimas, foi condenado a 69 anos de prisão por um dos atos mais repugnantes que se pode imaginar: estupro contra as próprias netas e uma sobrinha.
Parece coisa de filme de terror, mas infelizmente aconteceu de verdade – e no interior paulista, onde todo mundo pensa que "essas coisas não ocorrem". O caso rolou em Itapetininga, cidade que nunca mais vai ser a mesma depois dessa história.
Os detalhes que deixam qualquer um de cabelo em pé
Segundo os autos do processo (que são mais assustadores que qualquer livro de Stephen King), os abusos começaram quando as meninas tinham entre 8 e 12 anos. Imagina só: a idade em que deveriam estar brincando de boneca, elas enfrentavam pesadelos reais.
O juiz não teve dó na hora de ler a sentença – e nem deveria ter. Foram condenações por:
- Estupro de vulnerável (e olha que vulnerabilidade não era só pela idade)
- Atentado violento ao pudor
- Corrupção de menores
E sabe o que é pior? O cara ainda tentou se fazer de vítima durante o julgamento. Dizia que era "acusação falsa", mas as provas eram tantas que até o defensor público deve ter ficado sem argumentos.
A reação da cidade
Em Itapetininga, o caso virou assunto em cada esquina. "Como pode um avô fazer isso?", perguntava Dona Maria (nome fictício), vizinha da família, enquanto batia o café na cozinha. A verdade é que ninguém esperava – mas crimes assim raramente anunciam sua chegada.
Os moradores agora dividem-se entre a revolta e o alívio. Revolta pelo ocorrido, alívio pela condenação. Afinal, em um país onde a justiça muitas vezes parece dormir, desta vez ela acordou – e com gosto.
E enquanto o condenado vai passar o resto da vida atrás das grades (se viver até os 100 anos, claro), as vítimas tentam reconstruir suas histórias. Longe do pesadelo, mas com marcas que nenhuma sentença judicial apaga.