Operação no Pará prende 10 suspeitos de agressão contra mulheres — Justiça age contra violência doméstica
10 presos no Pará por violência contra mulheres

Numa ação que deixou muita gente respirando aliviada — principalmente as vítimas — a Polícia Civil do Pará botou pra quebrar nesta sexta-feira (16). Dez homens, acusados de espancar, ameaçar e aterrorizar mulheres, agora estão atrás das grades. E olha que alguns tinham até mandado de prisão em aberto há tempos!

Os caras — que não merecem nem ser chamados de "homens", na real — foram pegos em diferentes cidades do estado. Belém, Ananindeua e Marituba viraram palco dessa operação que, diga-se de passagem, foi mais rápida que boato de WhatsApp.

Como a coisa rolou

Os investigadores não ficaram só no cafezinho e na papelada. Foram atrás:

  • Monitoraram os suspeitos por semanas (sim, eles achavam que tavam livres)
  • Colheram provas mais sólidas que concreto armado
  • Executaram os mandados antes que os caras pulassem fora

E adivinha? Alguns desses "valentões" até choraram na hora da prisão. Ironia no seu melhor — quem bate em mulher depois faz cena de drama.

O que dizem os números

Pra você ter ideia da gravidade:

  • 7 dos presos já tinham histórico de violência doméstica
  • 3 eram reincidentes — ou seja, não aprenderam da primeira vez
  • 5 casos envolviam ameaças de morte (que "homem" hein?)

E tem mais: dois estavam foragidos da justiça. Vivendo normalmente, como se nada tivesse acontecido. Até essa semana.

O delegado responsável — que pediu pra não ser identificado — soltou uma frase que resume tudo: "A gente tá cansado de ver mulher chegar na delegacia com olho roxo e história triste. Hoje a conta chegou pra alguns."

E agora?

Os presos vão responder por:

  1. Lesão corporal (e olha que "lesão" é eufemismo)
  2. Ameaça
  3. Descumprimento de medidas protetivas (nos casos de reincidência)

Se condenados, podem pegar até 8 anos. Mas sabemos como a justiça brasileira funciona — ou não funciona, dependendo do ponto de vista.

Enquanto isso, as vítimas — essas sim heroínas da história — receberam apoio psicológico e jurídico. Porque o trauma, esse fica. Mas pelo menos hoje elas dormem sabendo que, por enquanto, os agressores tão longe.

E pra quem acha que é exagero? Só em 2024, o Pará já registrou mais de 5.000 casos de violência contra a mulher. Números que doem mais que soco.