Distrito Federal já registrou mais de 2 mil denúncias de violência contra idosos em 2025: saiba como agir
Violência contra idosos: DF registra 2 mil denúncias em 2025

Os números são de cortar o coração — e o pior: não param de crescer. Só neste ano, o Distrito Federal já contabilizou mais de 2 mil denúncias de violência contra idosos. Um verdadeiro absurdo que deveria envergonhar qualquer sociedade que se diz civilizada.

Dados oficiais mostram que, a cada dia, pelo menos 5 casos chegam aos órgãos competentes. E olha que esses são só os que foram denunciados. Quantos outros ficam escondidos atrás das portas fechadas?

O que está acontecendo?

De agressões físicas a abusos psicológicos, passando por negligência e até exploração financeira — a criatividade para maltratar quem já deu tanto à sociedade parece não ter limites. E o mais revoltante? Muitas vezes os agressores são justamente aqueles que deveriam proteger: familiares e cuidadores.

"É um cenário que dói na alma", comenta uma assistente social que prefere não se identificar. "Recebemos idosos que chegam com marcas de beliscões, fraturas não tratadas, e o pior — o olhar vazio de quem perdeu a esperça."

Como denunciar?

  • Disque 100: o canal nacional de denúncias funciona 24h e garante sigilo
  • Delegacia do Idoso: no DF, fica na 712/912 Sul e tem equipe especializada
  • Conselho do Idoso: (61) 3214-5600 — orienta e encaminha casos
  • Aplicativo Direitos Humanos BR: permite denúncias anônimas com fotos e vídeos

Ah, e se você acha que "não é da sua conta" — pense duas vezes. Denunciar não é opção, é obrigação moral. Como diz aquele velho ditado: "O mal triunfa quando os bons ficam quietos".

Por que tantos casos?

Especialistas apontam várias razões — desde o envelhecimento acelerado da população até a falta de preparo das famílias para lidar com as limitações da idade. Mas nenhuma justifica, claro. "Muitas vezes começa com pequenas negligências que escalam para violência", explica um geriatra que atende vítimas.

O que fazer então? Além de denunciar, podemos todos ser mais atentos. Vizinhos, amigos, parentes distantes — todos temos um papel nessa história. Afinal, um dia seremos nós os idosos. Que legado queremos deixar?