Professora é afastada após acusação de agressão a aluno autista em escola do Recife — saiba os detalhes
Professora afastada por suspeita de agredir aluno autista no Recife

O que era pra ser um ambiente seguro virou palco de uma situação que deixa qualquer pai de cabelo em pé. Na última semana, uma professora de uma escola municipal no Recife foi afastada — e não, não foi por licença médica ou coisa do tipo. O motivo? Suspeitas de ter agredido um aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo relatos de testemunhas — que preferiram não se identificar, obviamente —, o caso aconteceu durante uma aula rotineira. O garoto, que tem diagnóstico de autismo, teria apresentado um comportamento considerado "desafiador" pela educadora. E aí, em vez de usar as técnicas de manejo que qualquer profissional da área deveria conhecer, ela partiu pra... bem, digamos que métodos bem pouco pedagógicos.

"Não foi só um empurrãozinho"

Um funcionário da escola, que pediu pra não ter o nome divulgado (medo de represálias, você entende), contou que a coisa foi feia: "Tinha marca no braço do menino. Não foi aquela coisa de 'vamos conversar', não. A criança ficou assustada pra caramba".

Quando a família descobriu — e acredite, descobriu rápido —, foi aquela comoção. A mãe do aluno correu pra escola feito furacão e, segundo quem viu, não saiu de lá sem fazer barraco. "Ela tá destruída", comentou uma vizinha da família. "Todo mundo sabe como é difícil conseguir vaga em escola que aceite criança especial, e agora isso?"

O que diz a Secretaria?

A Secretaria Municipal de Educação do Recife — que teoricamente deveria estar de olho nessas situações — emitiu um comunicado cheio daqueles juridiquês que a gente conhece. Resumindo a ópera: a professora foi afastada "preventivamente" (leia-se: tiraram ela de perto das crianças enquanto apuram o caso).

Ah, e tem mais! Prometeram "apurar com rigor" e "tomar as medidas cabíveis". Traduzindo: se confirmado, a docente pode até perder o cargo. Mas convenhamos, quantas vezes já vimos esse discurso, né?

E o Conselho Tutelar?

Pois é, eles entraram no páreo também. O caso foi registrado e agora tão avaliando se vão acionar o Ministério Público. Enquanto isso, o aluno — coitado — tá recebendo acompanhamento psicológico. Porque não basta sofrer na escola, ainda tem que lidar com as sequelas depois.

E olha só que ironia: a escola em questão tem um projeto lindo de inclusão no site. Tem até foto de crianças felizes e cartazes coloridos. Na prática, pelo visto, a história é outra.

O que você acha? Mais um caso que vai ficar por isso mesmo ou dessa vez vão fazer valer a lei? A gente fica no aguardo — e torcendo pra que o menino consiga superar esse trauma.