
Uma situação que mistura abuso de poder e violação de confiança está causando indignação no Brejo paraibano. Um professor — cujo nome ainda não foi divulgado — está sendo investigado por supostamente assediar sexualmente suas alunas. O caso veio à tona em Bananeiras, cidade que nunca imaginaria ver seu nome associado a algo assim.
Segundo as denúncias, o docente não media palavras: prometia melhorar as notas das estudantes em troca de imagens íntimas. Sim, você leu certo. Ele usava o poder que tinha nas mãos — a caneta que define aprovação ou reprovação — como moeda de troca para satisfazer desejos inaceitáveis.
O modus operandi que chocou a comunidade
Parece roteiro de filme, mas infelizmente é a realidade. O professor abordava as alunas através do WhatsApp, esse aplicativo que tanto conecta quanto pode se tornar armadilha. Iniciava conversas aparentemente inocentes sobre o desempenho acadêmico delas, mas logo o tom mudava.
Eis que surgiam as propostas: "se você me enviar algumas fotos, podemos ajustar sua nota" — ou algo nessa linha deprimente. Uma troca nojenta, quando você para pra pensar. Educação transformada em mercado negro de imagens pessoais.
A investigação ganha corpo
A Polícia Civil já tem as mãos na massa. A 2ª Delegacia de Bananeiras assumiu o caso e está colhendo depoimentos — inclusive de várias estudantes que teriam sido vítimas desse esquema repugnante. Os investigadores estão analisando as conversas e buscando entender a extensão total dos danos.
O que mais impressiona, pra ser sincero, é a frieza com que tudo teria sido feito. Não era um deslize momentâneo, mas algo planejado. O indivíduo parecia ter um script na cabeça: contato inicial, construção de confiança, proposta indecente.
O silêncio que fala alto
Até o momento, o professor não se manifestou publicamente. Tentativas de contato com seu advogado — se é que já tem um — não obtiveram resposta. A instituição de ensino onde leciona também mantém certo hermetismo, limitando-se a confirmar que está cooperando com as investigações.
É aquela situação clássica: todo mundo fala baixo, mas ninguém quer falar alto. Enquanto isso, as vítimas carregam o peso de terem sua confiança quebrada por quem deveria ser exemplo.
O caso segue sob investigação, e o Ministério Público já está de olho. Resta saber quantas outras vozes silenciadas ainda vão emergir — e que consequências esse professor enfrentará por transformar educação em moeda de troca para assédio.