O coração pesa, mas a fé permanece. Nesta terça-feira, 28 de maio, a família Schynaider se reúne para um momento de despedida que nenhum pai jamais imagina viver.
Às 19h30, na Capela do Cemitério Morada da Paz, no bairro de Itaquera, Zona Leste de São Paulo, acontece a missa de sétimo dia de Liz Schynaider de Oliveira - uma luz que se apagou cedo demais, com apenas quatro aninhos de vida.
Quem já passou por uma dor assim sabe: são nos braços da comunidade que se encontra um pouco de alívio. Schynaider e Juliana, os pais, estão recebendo o apoio de fãs e colegas da música gospel neste momento de profunda tristeza.
O acidente que mudou tudo
Aconteceu no último dia 21, uma terça-feira como qualquer outra - até deixar de ser. A pequena Liz estava no apartamento da família, localizado no bairro do Limão, quando o impensável aconteceu. Testemunhas contam que a menina teria caído de uma varanda do quinto andar.
O Corpo de Bombeiros foi acionado rapidamente, mas o socorro, embora ágil, não foi suficiente. A criança foi levada às pressas para o Hospital Municipal Vila Maria, onde, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.
Imagino a cena: os pais desesperados, a corrida contra o tempo, a esperança que vai se esvaindo a cada minuto. São cenas que ficam marcadas para sempre na memória de qualquer família.
O legado de uma vida curta
Liz era a caçula - a "benção da casa", como costumam dizer os mais velhos. Deixou para trás uma irmã mais velha, Laura, de apenas sete anos. Duas irmãzinhas que deveriam crescer juntas, compartilhar segredos, brigas de criança... A vida é realmente imprevisível, não é?
Schynaider, para quem não conhece, é um nome conhecido no meio gospel. Junto com a esposa Juliana, forma uma dupla que já levou esperança e fé para tantos através da música. Agora, são eles que precisam dessas mesmas palavras de conforto.
As redes sociais dos artistas viraram um mar de solidariedade. Mensagens de apoio não param de chegar - cada "estamos orando" deve doer e confortar ao mesmo tempo.
O silêncio que fala mais alto
Desde o ocorrido, o casal mantém um perfil discreto. Compreensível, né? Às vezes, as maiores dores são aquelas que a gente não consegue colocar em palavras.
A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar as circunstâncias exatas do acidente. Detalhes cruéis que, no fundo, pouco importam perante a perda irreparável.
O que fica é o alerta silencioso: crianças e janelas altas são uma combinação perigosa. Quantas famílias já passaram por sustos assim? Algumas com finais felizes, outras... bem, outras como a dos Schynaider.
Enquanto isso, hoje à noite, velas se acenderão, orações serão sussurradas e memórias de uma menina que partiu cedo demais serão compartilhadas. A pequena Liz pode ter tido uma vida breve, mas certamente tocou corações - e continuará tocando através da dor que une sua família neste momento tão difícil.
