Mãe em crise ataca enfermeira com seringa possivelmente contaminada por HIV em Belo Horizonte
Mãe ataca enfermeira com seringa e HIV em BH

Um daqueles casos que a gente nem quer acreditar que aconteceu de verdade. Na última quarta-feira, o Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte, virou palco de uma cena de terror que mais parece roteiro de filme.

Uma mãe, dessas que a gente imagina desesperada com o filho doente, simplesmente perdeu a cabeça. E não foi pouco. A mulher, que acompanhava o bebê internado, pegou uma seringa - possivelmente com material contaminado pelo HIV, isso mesmo, HIV - e partiu para cima de uma enfermeira.

O que se passa na cabeça de alguém pra fazer uma coisa dessas? É o que todo mundo no hospital deve estar se perguntando até agora.

O desespero que virou violência

Acontece que a tal seringa não era qualquer uma. Tinha sido usada no próprio filho da agressora, um bebê que está sendo tratado justamente por ser HIV positivo. A mãe, que também vive com o vírus, parece que simplesmente pirou quando soube que a criança precisava ficar internada.

Imagina a cena: plantão corrido, hospital cheio, profissionais tentando salvar vidas e... do nada, essa confusão. A enfermeira, que só estava fazendo seu trabalho, levou a pior. Levou uma picada da seringa e agora, coitada, precisa encarar aquele calvário de exames e tratamentos preventivos.

E agora, José?

A polícia já foi acionada, claro. A mulher foi detida na hora e agora responde por tentativa de homicídio - porque, convenhamos, atacar alguém com uma agulha possivelmente contaminada é praticamente uma sentença de morte.

Enquanto isso, a enfermeira passa por aquele protocolo todo: coquetel anti-HIV, acompanhamento médico, exames de sangue... uma ansiedade danada que nenhum profissional de saúde merece.

O hospital, por sua vez, emitiu uma nota dizendo que repudia qualquer tipo de violência e que está prestando todo suporte à funcionária agredida. Mas a pergunta que fica é: até quando os profissionais da saúde vão trabalhar com medo nos próprios corredores?

É um daqueles casos que me fazem pensar: o mundo tá mesmo ficando louco. Uma mãe, que deveria estar preocupada em cuidar do filho doente, acaba cometendo um crime desses. Triste, muito triste.