
A situação é de cortar o coração — e o pior é que aconteceu dentro de um lugar que deveria ser sinônimo de proteção. Uma mulher indígena, cuja identidade foi preservada, relatou ao Ministério Público do Amazonas ter sido vítima de estupros dentro de uma delegacia. Sim, você leu certo. Onde deveria encontrar abrigo, encontrou violência.
O caso, que parece saído de um pesadelo distópico, ganhou os holofotes nesta segunda-feira (22). O MP, após ouvir a vítima, saiu em defesa ferrenha: "Não vamos deixar barato", afirmou um representante, com aquele tom de quem não vai engolir sapo. A promessa? Cobrar responsabilização até o último fio de cabelo dos envolvidos.
O relato que chocou até os mais endurecidos
Detalhes? São de arrepiar. A indígena descreveu os abusos com uma precisão que dói — e não, não foi "só" uma vez. Repetidas agressões, num lugar que, ironia das ironias, tem placa de "proteção à mulher" na entrada. Alguém avisa o roteirista de Black Mirror que a realidade tá competindo forte.
O MP, pra não dizer que não fez nada, já começou a mover os pauzinhos:
- Colheu o depoimento completo da vítima (e olha que não foi fácil ouvir)
- Garantiu acompanhamento psicológico — tarde demais, mas melhor que nunca
- Prometeu virar cada pedra até achar todos os responsáveis
E agora, José?
O que esperar? Bom, se depender do Ministério Público, vai ter enxurrada de ação judicial. Mas sabemos como essas histórias costumam acabar, não é? Esperamos que, dessa vez, a justiça — com J maiúsculo — prevaleça. Até porque, convenhamos, se nem dentro da delegacia as mulheres estão seguras, pra onde correr?
Enquanto isso, a vítima tenta reconstruir a vida — um quebra-cabeça com peças faltando. E a gente fica aqui, torcendo pra que esse caso não vire só mais uma estatística num arquivo empoeirado.