Imagine o cenário: uma tarde comum, prateleiras cheias, o burburinho típico de um supermercado. E, no meio disso tudo, o impensável. Um homem, já na terceira idade, aproveitando a distração dos outros para cometer um ato hediondo contra uma inocente de apenas 8 anos. Foi assim, entre corredores de arroz e feijão, que o crime aconteceu em Viana.
A polícia agiu rápido — diga-se de passagem, mais rápido que o esperado. O idoso, cujo nome não foi divulgado (e nem deveria, convenhamos), tentou fugir, mas foi pego pela segurança do local antes mesmo de alcançar a porta. A menina, assustada como qualquer criança seria, recebeu atendimento imediato. Psicólogos já estão acompanhando o caso.
"Isso não é coisa de gente"
Moradores da região não esconderam a revolta. "A gente vem aqui todo dia, deixa os filhos brincando perto... nunca imaginei que teria que me preocupar com isso", desabafou uma mãe, ainda tremendo de raça. Outros questionaram a falta de câmeras em áreas menos movimentadas do estabelecimento — detalhe que, segundo o gerente, será "revisado urgentemente".
O delegado responsável pelo caso foi direto: "Temos provas contundentes, testemunhas, e o próprio local do crime. Não há margem para dúvidas". O idoso, que já respondia por outros processos (sim, você leu certo), foi levado para a delegacia sob vaias. A justiça capixaba prometeu agilidade no julgamento.
E agora?
Especialistas em segurança infantil alertam: casos assim, embora raros, servem de alerta. "Nenhum lugar é 100% seguro", admitiu uma assistente social. "O importante é manter diálogo com as crianças, ensinar sobre privacidade do corpo, e jamais subestimar sinais."
Enquanto isso, no bairro onde tudo aconteceu, vizinhos se organizam para criar grupos de vigilância voluntária. "Cansei de confiar só nos outros", resumiu um senhor de 60 anos, carregando sacolas com mãos firmes. O supermercado, por sua vez, prometeu treinamento extra para funcionários.
