Invasão de Ratos em Apartamento de Idosa Aterroriza Condomínio em São José do Rio Preto
Idosa vive com infestação de ratos em apartamento

Imagine abrir a porta do seu vizinho e se deparar com centenas de ratos correndo por todos os lados. É exatamente esse pesadelo que os moradores de um condomínio em São José do Rio Preto estão vivendo há meses. E o pior: a vítima é uma idosa de 83 anos, completamente vulnerável.

"É nojento, dá arrepios só de lembrar", conta uma vizinha que preferiu não se identificar. Ela descreve cenas que parecem saídas de filme de terror: ratos subindo pelas paredes, invadindo móveis, contaminando alimentos. A situação, que já era ruim, simplesmente fugiu do controle.

Problema que virou crise de saúde pública

Os roedores não ficam confinados ao apartamento da idosa. Eles já foram vistos circulando pelas áreas comuns do prédio, o que transformou um problema individual em uma ameaça coletiva. A questão de saúde pública é gravíssima - ratos transmitem mais de 30 doenças diferentes, algumas fatais.

"A gente tem medo de levar isso pra dentro de casa", desabafa outro morador. "Minha esposa não deixa mais as crianças brincarem no jardim."

Falta de ação vira desespero

O que mais revolta os condôminos é a demora para resolver a situação. Eles já acionaram a vigilância sanitária, mas a burocracia parece mais lenta que a reprodução dos roedores. Enquanto isso, a idosa segue vivendo no meio da infestação.

Um vídeo que circula entre os moradores mostra a dimensão do problema: dezenas de ratos adultos e filhotes se escondendo em móveis, cortinas e até mesmo na cama onde a senhora dorme. É de cortar o coração, sinceramente.

O síndico do condomínio tenta minimizar os danos, mas a verdade é que ninguém sabe ao certo como lidar com uma infestação dessa magnitude. Desentupir canos e vedar frestas parece pouco quando os ratos já tomaram conta do ambiente.

E a idosa no meio disso tudo?

A situação da moradora do apartamento infestado é, sem dúvida, a mais preocupante. Com idade avançada e possivelmente com a saúde já fragilizada, ela vive cercada por animais que podem transmitir leptospirose, hantavírus e outras doenças perigosíssimas para idosos.

Vizinhos tentam ajudar, mas esbarram na resistência da própria senhora e na falta de apoio das autoridades. É aquela história: cada um joga a responsabilidade para o outro, e quem sofre é sempre o mais frágil.

Enquanto a papelada tramita nos órgãos públicos, os ratos continuam se multiplicando. E os moradores seguem na expectativa angustiante de que, um dia, alguém resolva de vez esse problema que já virou caso de polícia - ou melhor, de saúde pública.