Funcionária Revela Rotina de Horror em Casas Clandestinas para Idosos em Ribeirão Preto: 'Tomou Banho, Deu Café, Amarra'
Horror em casas clandestinas para idosos em Ribeirão Preto

Uma denúncia estarrecedora veio à tona em Ribeirão Preto, revelando um cenário de horror em casas clandestinas que abrigavam idosos. Uma funcionária que preferiu não se identificar decidiu quebrar o silêncio e expôs as práticas cruéis ordenadas pela proprietária dos estabelecimentos irregulares.

O Testemunho Chocante

Em depoimento às autoridades, a funcionária descreveu com detalhes perturbadores a rotina imposta aos idosos. "Tomou banho, deu café, amarra" - essa era a sequência de ordens dadas pela dona das casas, segundo o relato. A frase, aparentemente simples, esconde uma realidade de desrespeito e violação dos direitos mais básicos dos idosos.

Condições Degradantes

As investigações revelaram que os idosos eram submetidos a condições completamente inadequadas:

  • Restrição de liberdade: Os pacientes eram amarrados sem justificativa médica
  • Falta de cuidados básicos: Banho e alimentação tratados como obrigações a cumprir rapidamente
  • Ambiente insalubre: Instalações precárias e sem condições sanitárias adequadas
  • Ausência de acompanhamento profissional: Cuidados de saúde negligenciados

Ações das Autoridades

O Ministério Público já iniciou procedimento para apurar as denúncias e responsabilizar os envolvidos. As casas clandestinas foram interditadas e os idosos transferidos para locais adequados. A Polícia Civil também instaurou inquérito para investigar possíveis crimes de maus-tratos e exercício ilegal da profissão.

Problema que se Repete

Este caso evidencia uma triste realidade que se repete em diversas cidades brasileiras: a exploração de idosos em estabelecimentos irregulares. A falta de fiscalização adequada e a vulnerabilidade dessa parcela da população criam um ambiente propício para esse tipo de crime.

Especialistas alertam que famílias devem redobrar a atenção na escolha de instituições para seus idosos, verificando sempre a regularização perante os órgãos competentes e visitando as instalações com frequência.