Ex-gerente condenado por desviar R$ 29 mil de asilo de idosos no DF: dinheiro foi para amarração amorosa e estética
Ex-gerente desvia R$ 29 mil de asilo para rituais de amor

A Justiça do Distrito Federal acaba de condenar um ex-gerente administrativo por um crime que chocou pela crueldade e pelo destino dado ao dinheiro. O profissional desviou R$ 29 mil de um lar de idosos, utilizando os recursos para financiar sua vida pessoal, incluindo rituais de amarração amorosa, roupas e procedimentos estéticos.

Os detalhes do desvio

O caso, que vem sendo investigado há meses, revela como o ex-funcionário se aproveitou de sua posição de confiança dentro da instituição. Os desvios foram realizados de forma sistemática, com valores sendo retirados da conta do asilo sem qualquer justificativa legal ou necessidade institucional.

Entre os gastos identificados pela investigação estão:

  • Pagamento por serviços de amarração amorosa (rituais para conquistar ou manter relacionamentos)
  • Aquisição de roupas e acessórios pessoais
  • Realização de procedimentos estéticos variados
  • Outras despesas de caráter estritamente pessoal

Condenação e consequências

O ex-gerente foi condenado pelos crimes de apropriação indébita e estelionato. A sentença estabelece não apenas a pena restritiva de direitos, mas também a devolução integral do valor desviado à instituição, que atende idosos em situação de vulnerabilidade.

O juiz destacou em sua decisão a gravidade do crime, considerando especialmente a condição das vítimas indiretas - os idosos que tiveram recursos destinados ao seu cuidado e bem-estar desviados para fins frívolos e pessoais.

Impacto na instituição

O lar de idosos, que depende de recursos limitados para manter suas atividades, sofreu um significativo prejuízo financeiro com os desvios. O valor de R$ 29 mil representa uma quantia considerável para uma instituição do terceiro setor, que poderia ter sido aplicada em melhorias na infraestrutura, aquisição de medicamentos ou contratação de cuidadores.

Este caso serve como alerta para a importância de mecanismos de controle e fiscalização em instituições que trabalham com populações vulneráveis, garantindo que os recursos cheguem efetivamente àqueles que mais precisam.