Tragédia no RJ: Homens atiram e assassinam duas pessoas em situação de rua na Zona Norte
Dois moradores de rua executados a tiros no Rio

Uma cena de violência extrema marcou a madrugada desta quinta-feira no bairro de Ramos, Zona Norte do Rio de Janeiro. Dois homens em situação de rua foram brutalmente assassinados a tiros por criminosos que chegaram ao local em um veículo.

Segundo testemunhas e informações da Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 3h da manhã na Rua Uranos, nas proximidades da Avenida Brasil. Os assassinos desceram do carro e efetuaram vários disparos contra as vítimas, que estavam dormindo na calçada.

Detalhes chocantes do crime

As investigações iniciais apontam que os criminosos agiram com extrema crueldade. Após os primeiros disparos, os atiradores se aproximaram das vítimas já caídas no chão e efetuaram novos tiros à queima-roupa, caracterizando uma execução.

"Foi um crime brutal, com requintes de crueldade", afirmou uma fonte policial que preferiu não se identificar. "As vítimas não tiveram qualquer chance de defesa".

Vítimas em situação de vulnerabilidade

As duas pessoas assassinadas faziam parte da população em situação de rua do bairro. Vizinhos relataram que os homens eram conhecidos na região e não causavam problemas.

"Eles eram pessoas tranquilas, só estavam tentando sobreviver. Não mereciam esse fim trágico", desabafou um morador que pediu anonimato.

Operação policial em andamento

A Polícia Civil já iniciou as investigações do caso, que foi registrado como homicídio qualificado no 22º DP (Penha). As equipes periciais estiveram no local coletando provas e buscando imagens de câmeras de segurança da região.

Até o momento, os motivos para o crime ainda não foram esclarecidos. As autoridades trabalham com várias hipóteses, incluindo possível execução por conta de dívidas ou envolvimento com o tráfico de drogas.

Problema social alarmante

Este triste episódio evidencia a vulnerabilidade da população em situação de rua no Rio de Janeiro. Especialistas em segurança pública alertam que essas pessoas estão particularmente expostas à violência urbana.

O caso reacende o debate sobre a necessidade de políticas públicas mais efetivas para proteger essa parcela da população e combater a violência que assola a cidade.