Tragédia no Jacintinho: Crianças Baleadas em Troca de Tiros Assusta Maceió
Crianças baleadas em tiroteio no Jacintinho, Maceió

O que começou como mais uma tarde no agitado Jacintinho, em Maceió, rapidamente se transformou num cenário de pesadelo. Tudo por causa de uma perseguição policial — daquelas de fazer o coração sair pela boca — que terminou com duas crianças inocentes hospitalizadas após levarem tiros. Sim, crianças. A informação é de cortar o fôlego.

Segundo as primeiras informações que circularam — e olha, a situação ainda está cheia de pontas soltas —, a confusão começou quando os agentes deram início a uma investida contra um veículo suspeito. Só que, no meio do corre-corre e dos disparos, o impensável aconteceu: duas balas perdidas encontraram dois menores. A cena, de arrepiar os pelos do braço, foi registrada em vídeo e não deixa dúvidas sobre o caos que se instalou.

As vítimas, uma criança de 4 anos e outra de 12, foram socorradas ainda conscientes e encaminhadas às pressas para o Hospital Geral do Estado (HGE). Felizmente, os médicos acreditam que não há risco de morte — um alívio diante de tanta tragédia. Mas o susto, esse, ficará para sempre.

O Vídeo que Chocou as Redes

Nas redes sociais, as imagens correm rápido. É possível ver os momentos de tensão máxima, com populares correndo desesperados e o barulho seco dos tiros ao fundo. Não é exagero dizer que o clima era de guerra — guerra mesmo, daquelas que a gente só vê em filme, mas que virou realidade no Jacintinho.

Moradores — esses que vivem sob o medo constante — relataram à imprensa que ouviram mais de 20 disparos. Vinte! Uma sucessão de estampidos que ecoou pelas ruas e fechou comércios, paralyzou a rotina e deixou todo mundo em alerta máximo.

E Agora, o que Diz a Autoridade?

A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) confirmou a ocorrência, mas ainda não deu muitos detalhes. Disse apenas que a ação fazia parte de uma operação de repressão qualificada — termo bonito para uma situação feia — e que apura se os tiros que atingiram as crianças partiram mesmo dos criminosos ou se houve, Deus nos livre, algum equívoco no meio do caminho.

Uma coisa é certa: a comoção tomou conta. E a pergunta que não quer calar é: até quando situações como essa vão se repetir? Até quando crianças pagarão o preço por balas perdidas que, no fundo, nunca se perdem — sempre têm dono e destino?

Enquanto isso, a comunidade se une em apoio às famílias, e todo mundo torce para que as duas pequenas vítimas se recuperem logo — não só dos ferimentos, mas do trauma.