
Imagine a cena: uma criança de apenas dois anos, sozinha, trancada no banheiro de uma escola. Por mais de duas horas inteiras. O coração aperta só de pensar, não é mesmo? Pois essa situação de pesadelo aconteceu de verdade em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, e está deixando todo mundo de cabelo em pé.
A pequena — que por questões óbvias vamos chamar apenas de "a menina" — foi encontrada pela própria mãe, que não aguentou a espera e foi pessoamente atrás da filha. E olha que reviravolta: a criança estava no banheiro da instituição de ensino, completamente desamparada. Detalhe que dói na alma: segundo testemunhas, ela chorava copiosamente quando foi resgatada.
Como Algo Assim Pode Acontecer?
A pergunta que não quer calar: como uma escola, que deveria ser um lugar de proteção máxima, deixa uma criança tão novinha abandonada dessa forma? A verdade é que existem falhas — falhas graves — que precisam ser explicadas urgentemente.
Os responsáveis pela instituição já se manifestaram, reconhecendo o ocorrido. Mas sabe como é, né? Desculpas nesse momento soam vazias quando se trata da segurança de uma criança. Eles prometeram apurar tudo internamente, mas será que isso basta?
O Desespero da Família
A mãe da criança, em estado de choque completo, relatou que recebeu a notícia mais aterrorizante que qualquer pai ou mãe pode imaginar. Ela correu para a escola assim que soube que algo estava errado — instinto materno não falha, nunca.
"É uma situação que marca para sempre", desabafou uma parente da família, preferindo não se identificar. A raiva e a decepção são palpáveis. Afinal, confiamos nossas crianças às escolas achando que estão em boas mãos, não é?
E Agora, José?
O caso já está nas mãos do Conselho Tutelar local, que abriu procedimento para investigar a fundo o que aconteceu. A Promotoria da Infância e Juventude também foi acionada — e não vai ficar por isso mesmo, pode ter certeza.
Enquanto isso, a pergunta que ecoa pelos corredores da escola e pela cidade: quantos protocolos de segurança falharam para que uma tragédia ainda maior não acontecesse? A sorte — se é que podemos chamar assim — é que a criança foi encontrada a tempo.
Mas fica o alerta: casos como esse não podem se repetir. Jamais. A sociedade precisa ficar de olho aberto, e as instituições de ensino têm que rever urgentemente seus procedimentos. Porque no fim das contas, o que está em jogo é o que temos de mais precioso: nossas crianças.