
Não deu tempo nem de reagir. Num piscar de olhos, a equipe da Polícia Civil cercou a casa onde ele se escondia — um casebre simples, desses que ninguém daria nada por ele. Mas era ali, no meio do cotidiano da Zona Norte de Teresina, que o condenado por estupro de vulnerável tentava sumir do mapa.
Quinze anos de prisão. A sentença já estava decretada desde 2022, mas o sujeito achou que podia escapar da Justiça. Engano feio. Nesta segunda-feira (12), a corda apertou de vez.
Como foi a prisão?
Segundo fontes próximas ao caso, os agentes agiram com precisão cirúrgica. Não houve troca de tiros, nem barulho excessivo. Apenas aquele silêncio pesado que precede a queda de quem acha que está acima da lei.
- Local: Bairro residencial, longe dos holofotes
- Hora: Começo da tarde, quando o sol castiga mais
- Reação do preso: Surpresa total — nem tentou correr
"A gente vinha monitorando há semanas", confessou um dos investigadores, que preferiu não se identificar. "Sabíamos que ele tava por ali, vivendo como se nada tivesse acontecido."
O crime que chocou o Piauí
O caso remonta a 2019. A vítima — uma adolescente com deficiência intelectual — foi violentada de forma covarde. O julgamento foi rápido, mas a execução da pena... Bem, essa demorou mais do que deveria.
E agora? O sujeito vai direto para o sistema penitenciário. Sem direito a conversa fiada ou delação premiada. Quinze anos é quinze anos — e a sociedade piauiense, principalmente quem acompanhou o caso de perto, respira aliviada.
"Justiça tardia, mas justiça feita", comentou uma moradora da região, enquanto observava a movimentação policial da janela de casa.