Homem condenado por estuprar menina de 6 anos em RO: vítima era atraída com doces e presentes
Condenado por estuprar menina de 6 anos em RO

Um crime que chocou Rondônia teve seu desfecho judicial nesta quarta-feira (5). A Justiça condenou um homem a 21 anos de prisão pelo estupro de uma menina de apenas 6 anos de idade, em um caso que revela a crueldade e a vulnerabilidade infantil.

O modus operandi do agressor

Investigadores descobriram que o criminoso utilizava uma estratégia repugnante para se aproximar da vítima. A pequena era sistematicamente atraída com:

  • Doces e guloseimas
  • Brinquedos e presentes
  • Atitudes aparentemente amigáveis

Essa abordagem calculada permitia que o agressor ganhasse a confiança da criança, facilitando a prática dos crimes em uma casa no bairro Socialista, localizado na Zona Leste de Porto Velho.

A descoberta do crime

As investigações tiveram início em março de 2023, quando a Polícia Civil foi acionada para apurar denúncias de abuso sexual. Durante as diligências, os agentes coletaram evidências cruciais que confirmaram a prática dos crimes sexuais contra a menor.

O laudo pericial foi determinante para a condenação, comprovando materialmente a violência sofrida pela criança. As provas técnicas, somadas aos depoimentos, formaram um conjunto robusto que deixou pouca margem para dúvidas sobre a culpabilidade do acusado.

A sentença e a classificação legal

O Tribunal do Júri considerou o réu culpado pelos crimes de:

  1. Estupro de vulnerável
  2. Corrupção de menores

A pena de 21 anos de reclusão reflete a gravidade dos delitos, que são classificados como hediondos pela legislação brasileira. Essa caracterização implica em regime inicial fechado e dificulta benefícios como progressão de pena e liberdade condicional.

Proteção à vítima

Em respeito à integridade psicológica da criança e para preservar sua identidade, a Justiça manteve o sigilo sobre informações que poderiam levar à identificação da vítima. A menina e sua família recebem acompanhamento psicosspecializado para superar o trauma.

O caso serve como alerta para a importância da vigilância constante sobre as crianças e da educação sobre toques inadequados, reforçando que a prevenção é a melhor arma contra crimes sexuais infantis.