
O silêncio pesa no ar enquanto o Ministério Público de Pernambuco recebe, finalmente, aquilo que tantos aguardavam: as conclusões da investigação sobre a morte que chocou o estado. Alicia Valentina, uma menina de apenas 4 anos — imagine só —, perdeu a vida de maneira brutal dentro de uma escola particular no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife.
E não foi ontem, não. O fato aconteceu lá em abril, mas a dor, essa parece ter se instalado para sempre. A Polícia Civil, depois de meses vasculhando cada detalhe, entregou o inquérito completo nas mãos dos promotores. Agora, a bola está com o MP.
O que diz o relatório policial?
O documento, que é bastante robusto, aponta para um caminho sombrio: lesão corporal seguida de morte. A tese principal dos investigadores é que a criança sofreu agressões físicas no ambiente escolar. A pequena Alicia chegou a ser socorrida, mas o quadro era gravíssimo — traumatismo craniano encefálico.
Ela foi levada às pressas para o Hospital da Restauração, mas, infelizmente, não resistiu. Faleceu no dia 30 de abril, uma semana depois do ocorrido. Uma semana de angústia para a família.
Os próximos passos da Justiça
Com o inquérito em mãos, o Ministério Público vai analisar minuciosamente cada laudo, cada depoimento, cada prova. Eles têm um poder enorme nas mãos: decidir se oferecem ou não denúncia contra os envolvidos. E, convenhamos, a pressão da sociedade é grande.
O delegado Bruno Robalinho, que comandou as investigações, afirmou que o trabalho foi "exaustivo e minucioso". A polícia ouviu testemunhas, colheu provas técnicas e reconstituiu os fatos. Tudo para tentar esclarecer o que de fato aconteceu naquela escola.
- Vítima: Alicia Valentina, 4 anos
- Local: Escola particular na Imbiribeira, Recife
- Data do ocorrido: 23 de abril de 2025
- Data do óbito: 30 de abril de 2025
- Causa da morte: Traumatismo craniano encefálico
Enquanto isso, a família de Alicia — coitados — segue na luta por justiça. Eles acompanham cada movimento do caso com a esperança de que os responsáveis sejam punidos. Afinal, é isso o que qualquer pai ou mãe faria, não é mesmo?
O caso serve como um alerta doloroso. Um daqueles que a gente nunca gostaria de ter que dar. A segurança das crianças em ambientes que deveriam ser protegidos precisa ser revista com urgência. Que a história de Alicia não caia no esquecimento.