Crise humanitária em Gaza: quase 12 mil crianças com menos de 5 anos sofrem de desnutrição aguda, alerta OMS
12 mil crianças com desnutrição aguda em Gaza, alerta OMS

A situação em Gaza é de cortar o coração — e não, não é exagero. A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de soltar um dado que deveria fazer o mundo tremer: quase 12 mil crianças menores de 5 anos estão sofrendo de desnutrição aguda na Faixa de Gaza. Sim, você leu certo. Doze mil.

E olha que a coisa não para por aí. Segundo a OMS, mais de 3 mil desses pequenos já estão na fase mais severa da desnutrição. Isso significa risco iminente de morte — e sem ajuda urgente, muitos não vão conseguir sobreviver.

Um cenário que dói na alma

Imagine só: crianças que mal conseguem segurar a cabeça erguida, olhos fundos, corpos que mais parecem esqueletos. É assim que a fome se manifesta. E o pior? Gaza já era um barril de pólvora antes mesmo desse último conflito — agora, a situação virou um pesadelo sem fim.

Os hospitais, que já operavam no limite, estão abarrotados. Médicos sem recursos, remédios em falta, leitos improvisados no chão. E as famílias? Desesperadas. Muitas mães já nem têm leite para amamentar.

O que está sendo feito — ou melhor, o que não está

Aqui é que a coisa pega. A ajuda humanitária até tenta chegar, mas esbarra em bloqueios, burocracias e — vamos chamar pelo nome — politicagem. Enquanto isso, as crianças pagam o preço.

A OMS não economizou nas palavras: "Isso é uma emergência dentro da emergência". E não, não é alarmismo. Quando a fome ataca nessa escala, o estrago é irreversível — mesmo que a criança sobreviva, as sequelas podem durar a vida toda.

E você aí, lendo isso no conforto do seu celular, deve estar pensando: "Mas como chegamos a esse ponto?" Bom, a resposta é complexa — e ninguém sai com as mãos limpas nessa história.

O que podemos fazer?

Difícil dizer. Doar para organizações sérias que atuam no local é um começo. Cobrar ações concretas dos governos, outro. Mas uma coisa é certa: virar as costas não é mais uma opção.

Porque no fim do dia, estamos falando de crianças. Seres humanos que mal sabem o que é um conflito geopolítico, mas que carregam no corpo magro o peso das nossas guerras.