
O que começou como mais uma discussão corriqueira no caótico trânsito brasiliense rapidamente descambou para a violência extrema nesta segunda-feira (8). Um sargento da Força Aérea Brasileira, ainda na ativa, foi preso em flagrante após desferir uma facada contra um major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal. Sim, você leu certo: militares se enfrentando de forma brutal no Eixo Monumental.
Segundo testemunhas — e acredite, não foram poucas —, a confusão começou por uma fechada clássica, daquelas que já viraram rotina por aqui. Só que o calor escaldante e o estresse crônico fizeram o ânimo dos envolvidos ferver rapidamente. Palavras cruzadas, gestos obscenos, e de repente... a lâmina apareceu.
O major, de 59 anos, não teve chance de se defender. A facada certeira atingiu seu braço, mas a situação era grave. Muito grave. Ele foi levado ás pressas para o Hospital de Base, onde precisou ser submetido a uma cirurgia de emergência. Felizmente, o quadro é estável agora — um alívio diante de uma cena tão assustadora.
Quem são os envolvidos?
O agressor é um sargento de 40 anos, lotado no Quartel General da Força Aérea, em Brasília. Já a vítima, um major reformado da PMDF, conhece como poucos as ruas da capital. A ironia? Dois homens fardados, acostumados à disciplina e à hierarquia, reduzidos a uma briga de rua.
A Polícia Civil não perdeu tempo. O militar foi detido no local, a própria arma do crime — uma faca — foi apreendida, e agora ele responde por tentativa de homicídio. Vai encarar a Justiça comum, como qualquer cidadão.
E agora, José?
O caso escancara uma realidade incômoda: a violência no trânsito não escolhe vítima ou agressor. Nem mesmo uniforme poupa ninguém. E deixa aquele questionamento pairando no ar: até onde vamos parar? Se quem deveria zelar pela ordem perde a cabeça assim, o que esperar do restante de nós?
O major deve receber alta em breve. Já o sargento aguarda a decisão de um juiz sobre sua liberdade. Enquanto isso, o burburinho nas redes sociais só aumenta — e não é pra menos. Um episódio triste, surreal, mas que infelizmente reflete os nervos à flor da pele que dirigimos todos os dias.