
Não é segredo pra ninguém — andar pelas ruas do Brasil virou um jogo de sorte. E no meio desse clima de tensão, uma mudança curiosa: as operadoras de telefonia tão nadando de braçada. Só no último trimestre, os números dispararam como fogos de artifício em junho.
Pois é, meu caro. Enquanto a violência urbana faz a festa, o brasileiro médio tá correndo pra se proteger do jeito que pode. E adivinha só? Ter um celular à mão virou questão de sobrevivência — literalmente.
Os números que falam por si
Segundo os últimos dados — que são de arrepiar — o crescimento foi de:
- 18,7% nas assinaturas pós-pagas
- 12,3% nos planos controle
- Até pré-pagos tiveram alta (e olha que isso é raridade!)
"Mas peraí", você deve tá pensando, "celular sempre foi essencial". Ah, meu rei, a diferença agora é o medo. Não é mais sobre mandar mensagem pro crush ou postar foto do almoço. Virou item de segurança básica, igual extintor de incêndio.
O retrato do desespero
Conversando com especialistas — e com o zé da padaria também — fica claro o motivo:
- Emergências: Quando o bicho pega, ninguém quer depender de orelhão (se é que ainda existe algum)
- Rastreamento: Família toda em app de localização virou rotina
- Trabalho: Com home office misturado com perigo na rua, dois chips virou padrão
E tem mais: nas periferias, onde o Estado brilha pela ausência, o celular virou salva-vidas. Ligue 190 e espere... ou melhor, filme tudo e poste nas redes. Triste, mas é a realidade.
Não à toa, até vendedor ambulante hoje tem Whatsapp Business. Se não pode vencer o caos, que pelo menos dê pra pedir ajuda quando precisar — ou avisar que tá chegando atrasado por causa de tiroteio.
E as operadoras nisso tudo?
Ah, elas tão lovando a crise. Quer prova? Só ver as promoções agressivas pra captar assinantes. De repente todo mundo ganhou "benefício segurança" no pacote — coisa que dois anos atrás ninguém nem pensava em vender.
Mas calma lá que nem tudo são flores. Com a alta demanda, a qualidade... bem, deixemos pra lá. Sinal caindo quando mais precisa já virou piada pronta. Ironia do destino ou má gestão? Fica a dúvida.
No fim das contas, enquanto não resolverem o buraco da segurança pública, parece que a solução é mesmo ficar grudado no celular 24/7. Triste? Muito. Necessário? Infelizmente, sim.