Campos dos Goytacazes dá passo histórico com PRF em acordo inédito de segurança
Campos dos Goytacazes fecha acordo pioneiro com PRF

Era uma daquelas segundas-feiras cinzentas quando a prefeitura de Campos dos Goytacazes decidiu virar o jogo. Não com discursos, mas com ação concreta. A assinatura do termo de cooperação com a PRF — aquela que muita gente só lembra nas estradas — promete revolucionar a segurança na região.

O negócio é simples, mas genial: integrar os sistemas de monitoramento da PRF com as câmeras da cidade. Quem nunca viu aquela cena de filme onde o detetive corre de um monitor para outro? Pois é, agora a realidade vai superar a ficção.

Como vai funcionar na prática?

Imagine só: as câmeras que hoje ficam moscando vão passar a "conversar" com os radares móveis da PRF. Se um carro roubado passar por ali, o sistema acusa na hora. Parece coisa de ficção científica, mas é puro suco de tecnologia aplicada.

E tem mais:

  • Compartilhamento de dados em tempo real (sem aquela burocracia que enche o saco)
  • Treinamento conjunto das equipes (ninguém quer ver guarda municipal e PRF se estranhando, né?)
  • Operações integradas nas rodovias que cortam a cidade (bandido não vai saber de onde vem o bote)

O prefeito Wladimir Garotinho — sim, aquele mesmo — não escondeu o entusiasmo: "É como dar esteroides no combate ao crime". Exagero? Talvez. Mas quando se trata de segurança, todo mundo quer resultados ontem.

O pulo do gato

O que diferencia esse acordo de outros é a escala. Não se trata só de compartilhar umas planilhas. A PRF vai colocar à disposição todo seu know-how em inteligência — aquela coisa que faz falta quando o crime fica esperto demais.

E olha que interessante: os agentes municipais vão poder acessar o Sisp da PRF. Traduzindo: vão ver na hora se aquele carro suspeito já apareceu em alguma ocorrência federal. Coisa que, convenhamos, deveria ser padrão no país inteiro.

Enquanto isso, nas ruas de Campos, a expectativa é palpável. "Se isso reduzir os assaltos na saída do shopping, já tá ótimo", comenta uma moradora enquanto ajusta a bolsa no ombro. Pequenos detalhes que fazem toda diferença no dia a dia.

Resta saber se o projeto vai decolar de verdade ou se perderá no labirinto das boas intenções. Mas uma coisa é certa: quando polícias param de trabalhar em silos e começam a cooperar, o bandido é quem se preocupa.