Imagine só: um agente da PM passa por você na rua e, antes mesmo de você piscar, a câmera no uniforme dele já identificou seu rosto e cruzou com bancos de dados. Parece ficção científica, mas é a nova realidade em São Paulo a partir de agosto.
A Secretaria de Segurança Pública anunciou hoje que as câmeras usadas pelos policiais militares vão ganhar dois novos "superpoderes":
- Reconhecimento facial instantâneo
- Leitura automática de placas de veículos
Como isso vai funcionar na prática?
Bom, a coisa é mais complexa do que parece. As câmeras - aquelas mesminhas que já filmam as abordagens - agora vão estar conectadas em tempo real a sistemas de inteligência. Quando um PM encontra alguém suspeito, o sistema compara as feições com bancos de dados de procurados em questão de segundos.
E não para por aí. Aquela velha história de anotar placa de carro no bloquinho? Acabou. As câmeras vão capturar e processar automaticamente as informações dos veículos, identificando possíveis roubos ou irregularidades.
Polêmica à vista?
Claro que, com grandes poderes vêm grandes discussões. Alguns especialistas já levantam questões sobre privacidade - será que a tecnologia pode ir longe demais? Outros defendem que, se bem utilizada, pode ser uma revolução na segurança pública.
O governo garante que tudo será feito dentro da lei, com protocolos rígidos de uso. Mas convenhamos: quando o assunto é vigilância, sempre rola aquela pulga atrás da orelha, né?
Enquanto isso, nas ruas de São Paulo, os policiais se preparam para essa nova era. Resta saber como a população vai receber esses "olhos digitais" que agora veem - e reconhecem - muito mais do que antes.
