Operação da PF prende servidores suspeitos de monitorar sede da Polícia Federal em Palmas
Servidores presos por monitorar PF em Palmas

Uma operação da Polícia Federal em Palmas resultou na prisão de dois servidores públicos suspeitos de integrar um esquema criminoso que monitorava as movimentações da própria PF na capital tocantinense. As prisões preventivas foram decretadas pela Justiça Federal nesta quinta-feira (31).

Quem são os presos

Os dois detidos possuem vínculos com o serviço público:

  • Professor concursado atuando na rede estadual de ensino
  • Servidor contratado com atuação em órgão público municipal

As identidades dos investigados foram preservadas seguindo determinação judicial.

Esquema de vigilância ilegal

De acordo com as investigações, os acusados faziam parte de uma organização criminosa que mantinha vigilância constante sobre a sede da Polícia Federal em Palmas. O objetivo seria monitorar as atividades dos agentes e identificar possíveis operações em andamento.

"Os investigados atuavam de forma coordenada para observar e registrar as movimentações de veículos e pessoas no prédio da PF", revelou fonte próxima ao caso.

Operação em andamento

A ação policial que resultou nas prisões ainda está em desenvolvimento. A PF cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, incluindo residências e locais de trabalho.

As investigações buscam determinar:

  1. Há quanto tempo o esquema de vigilância funcionava
  2. Quem eram os destinatários das informações coletadas
  3. Se havia outros integrantes na organização criminosa
  4. Quais os reais objetivos do monitoramento ilegal

Contexto preocupante

O caso acende um alerta sobre a infiltração de servidores públicos em organizações criminosas. A dupla de acusados aproveitava seus cargos no serviço público para, supostamente, atuar em atividades ilícitas.

Especialistas em segurança pública destacam que a vigilância a órgãos policiais é uma tática comum do crime organizado para antecipar ações repressivas e proteger suas operações ilegais.

As investigações continuam sob sigilo judicial, e novas prisões não estão descartadas.