
Parece coisa de filme, mas é a pura realidade: uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas funcionando a pleno vapor foi descoberta pela Polícia Civil em Jundiaí. A operação, que aconteceu nesta quarta-feira, revelou um cenário que daria arrepios em qualquer um — e não é exagero.
Imagina só: galões de álcool de procedência duvidosa, garrafas sendo reutilizadas sem qualquer higiene, rótulos falsos... Um verdadeiro pesadelo sanitário. E o pior: tudo isso pronto para ser vendido em bares e mercados da região. Dá até um frio na espinha pensar que alguém poderia estar consumindo essas bebidas sem saber dos riscos.
Operação surpresa pega criminosos desprevenidos
Os policiais chegaram cedinho, por volta das 6h, no galpão localizado no Jardim Santa Gertrudes. E o que encontraram? Uma linha de produção totalmente improvisada, funcionando sem o menor cuidado com as normas mais básicas de fabricação. Era cada coisa que eu te digo — dava pra ver a olho nu a falta de condições.
O material apreendido é suficiente para assustar qualquer um:
- Mais de 400 garrafas de bebidas já prontas para o consumo
- Centenas de rótulos falsos de marcas conhecidas
- Diversos galões de álcool e essências para fabricação
- Equipamentos de enchimento e rotulagem caseiros
E sabe o que é mais revoltante? Os caras tinham até uma "linha de produção" organizada — mas zero preocupação com a saúde de quem ia consumir aquilo. Parece que o lucro falava mais alto que tudo.
Risco real para a população
Olha, não é brincadeira não. Um delegado que acompanhou a operação me contou, com todas as letras, que essas bebidas representam um perigo enorme. "A gente tá falando de produtos que podem causar desde uma intoxicação alimentar até problemas gravíssimos de saúde", explicou ele, visivelmente preocupado.
E não é que ele tem razão? Sem controle de qualidade, sem análise sanitária, sem fiscalização... É uma roleta-russa que ninguém deveria ser obrigado a jogar.
O que me deixa pensando: quantas outras fábricas assim podem estar funcionando por aí, né? Essa a gente pegou, mas e as outras? É de dar medo.
Investigações continuam
Agora os investigadores vão rastrear toda a rede — de onde vinham as matérias-primas, para onde iam as bebidas, quem eram os compradores. A promessa é que ninguém vai escapar. E tomara mesmo, porque negócio assim é crime contra a saúde pública, não tem outro nome.
Enquanto isso, a dica é ficar esperto: desconfie de preços muito baixos, verifique a procedência das bebidas e, se possível, compre apenas em estabelecimentos confiáveis. Melhor prevenir que remediar, como diz o ditado — e nesse caso, o remédio pode ser bem amargo.