
Numa ação que lembra aqueles filmes de suspense — sabe aqueles onde a polícia fecha o cerco de forma implacável? — a Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais (DRCP) de Teresina realizou nesta quarta-feira (2) uma operação que parou a cidade.
Chamada de "Cerco Fechado", a investida mirou uma quadrilha especializada em roubos a residências de alto padrão. E olha, o resultado foi expressivo: doze pessoas foram presas em flagrante, com direito a apreensão de armas, munições, drogas e até veículos utilizados nos crimes.
Os detalhes que impressionam
A operação começou cedinho, por volta das 5h, e se estendeu por vários bairros da capital. Os alvos principais? Indivíduos que vinham aterrorizando moradores de zonas nobres da cidade. A polícia tinha informações concretas — fruto de um trabalho de inteligência que durou semanas — sobre os envolvidos.
Entre os presos, três já estavam foragidos do sistema prisional. Parece que a justiça finalmente alcançou esses caras.
O que foi apreendido?
- Duas pistolas ponto 40 — armas perigosíssimas
- Quantidade significativa de munições
- Drogas ilícitas (maconha e cocaína)
- Dois veículos utilizados nas ações criminosas
- Dinheiro em espécie — provavelmente fruto dos roubos
O delegado responsável pela operação, em entrevista coletiva, não escondeu a satisfação: "Conseguimos desarticular um grupo que agia com violência e planejamento. As investigações continuam, mas hoje a população pode respirar mais aliviada".
Como a quadrilha operava?
Essa parte é curiosa — e assustadora. Os criminosos faziam um verdadeiro trabalho de inteligência antes dos roubos. Observavam as rotinas dos moradores, identificavam os horários de maior vulnerabilidade e agiam com precisão cirúrgica. Usavam os carros roubados justamente para dificultar o rastreamento.
Mas a polícia, esperta, foi mais esperta ainda. Montou uma investigação discreta, acompanhou os movimentos e — num daqueles golpes de sorte que parecem destino — pegou vários deles ainda com os "instrumentos de trabalho".
O que me faz pensar: será que o crime realmente não compensa? Parece que não.
E agora, o que acontece?
Os doze presos já passaram pelos procedimentos padrão — foram levados para exames de corpo de delito e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional. Eles responderão pelos crimes de roubo, associação criminosa e posse ilegal de arma de fogo.
Mas a operação não para por aí. As investigações continuam rolando, com a possibilidade real de novas prisões. A polícia acredita que a quadrilha tenha mais integrantes — e que os presos podem fornecer informações cruciais.
Enquanto isso, em Teresina, a sensação de segurança — pelo menos por hoje — parece um pouco mais tangível. E os moradores das áreas afetadas podem, quem sabe, dormir um sono mais tranquilo.