Numa tacada certeira que sacudiu o submundo do crime em Teresina, a polícia fechou o cerco contra o tráfico nesta quarta-feira (14). Trinta endereços que funcionavam como verdadeiras lojinhas do inferno — onde se vendia de tudo, menos salvação — foram alvo da operação.
Três indivíduos, que segundo as investigações agiam como "atendentes" nesses estabelecimentos nada convencionais, agora trocaram o "balcão" pela cela. E olha que o "estoque" que levavam não era brincadeira: drogas suficientes para abastecer meia cidade foram apreendidas.
Como a operação aconteceu
Antes do sol nascer, enquanto a maioria da população ainda dormia, os policiais já estavam a postos. Planejamento? De primeira. Execução? Impecável. Resultado? Trinta bocas de fumo a menos nas ruas da capital piauiense.
- Pontos fiscalizados: espalhados por vários bairros, alguns em locais que você jamais imaginaria
- Material apreendido: além das drogas, dinheiro e até armas brancas
- Tempo de operação: começou de madrugada e se estendeu até o fim da manhã
Um detalhe curioso: em pelo menos dois locais, os traficantes tentaram se esconder em compartimentos secretos — aqueles que a gente só vê em filme. Deu tão certo quanto tentar esconder elefante em loja de cristais.
E agora, José?
Os três suspeitos presos já têm passagem pela polícia (surpresa, zero). Eles vão responder por tráfico de drogas e associação ao crime organizado. Se condenados, podem trocar temporariamente a "venda ambulante" por uma estadia prolongada às custas do estado.
Enquanto isso, moradores dos bairros onde as bocas de fumo funcionavam comércio 24 horas — sem intervalo para almoço — comemoram. "Finalmente paz", disse uma senhora que preferiu não se identificar. Outros torcem para que a ação não seja só mais uma daquelas operações-relâmpago, que duram menos que sorvete no sol do Piauí.
E você, o que acha? Medidas como essa realmente resolvem o problema das drogas, ou só empurram o problema para outro bairro? A discussão está aberta...
