Era uma noite comum em Santa Cruz do Capibaribe até que tudo mudou. De repente, tiros ecoaram pelas ruas e a vida de um ex-candidato a vereador chegou ao fim de maneira brutal. Agora, três irmãos estão atrás das grades, acusados de terem cometido esse crime que deixou a comunidade em estado de choque.
A polícia não perdeu tempo — digamos que agiram com uma velocidade impressionante. Em menos de 24 horas após o crime, já tinham identificados e localizados os suspeitos. Os três irmãos, cujos nomes ainda não foram divulgados, foram encontrados escondidos em uma residência na Rua São Sebastião, bem no centro da cidade.
O que exatamente aconteceu naquela noite fatídica?
Por volta das 19h30 de segunda-feira, testemunhas relataram ouvir disparos na Rua Manoel Cândido da Silva. Quando a polícia chegou, encontrou o ex-candidato a vereador, José Ronaldo da Silva, de 47 anos, dentro de seu veículo — já sem vida, atingido por múltiplos tiros.
O cenário era desolador: vidros estilhaçados, marcas de sangue e aquele silêncio pesado que só a violência consegue criar. Vizinhos, ainda em estado de choque, descreveram ter ouvido pelo menos oito disparos, seguidos pelo barulho de um carro acelerando em fuga.
A investigação que levou às prisões
Os investigadores trabalharam contra o relógio. Recolheram imagens de câmeras de segurança da região — essas testemunhas silenciosas que tantas vezes revelam a verdade — e conversaram com moradores locais. As peças do quebra-cabeça começaram a se encaixar rapidamente.
As provas apontavam para os três irmãos, que tinham histórico de envolvimento com atividades criminosas na região. A motivação? Aparentemente uma rixa antiga, daquelas que ninguém imagina que possa terminar em tragédia.
Na operação de prisão, a polícia apreendeu duas armas de fogo — justamente o tipo de coisa que você nunca quer ver nas mãos de criminosos. Os suspeitos foram levados para a delegacia e agora enfrentam as consequências de seus atos.
E a comunidade? Como fica?
Santa Cruz do Capibaribe não é mais a mesma. O crime político, especialmente um tão violento, deixa marcas profundas na alma de uma cidade. Moradores estão assustados, questionando até que ponto a violência pode chegar.
José Ronaldo era uma figura conhecida — tinha tentado uma vaga na Câmara Municipal nas eleições passadas. Não era um anônimo, era alguém que havia participado ativamente da vida política local. Isso torna tudo ainda mais simbólico, mais assustador.
A delegacia está mantendo os detalhes em sigilo — afinal, a investigação continua. Mas uma coisa é certa: a rápida ação policial trouxe algum alívio para uma comunidade que precisava desesperadamente de justiça.
