
O caso do assassinato de Ruy Ferraz Fontes, ocorrido na última terça-feira (16) em plena luz do dia, ganhou um novo capítulo — e dessa vez, digital. A Polícia Civil de São Paulo, em um movimento que mistura tecnologia e investigação tradicional, mergulhou a fundo na análise do celular da vítima. Será que o aparelho esconde a chave para desvendar esse crime?
Ruy, cuja vida foi interrompida brutalmente com vários tiros na cidade de Peruíbe, litoral sul paulista, tornou-se o centro de uma teia de possibilidades. Os peritos criminais agora vasculham cada byte, cada mensagem, cada rastro digital em busca de algo que a cena do crime não mostrou: um motivo.
Um crime que ecoa além da praia
Não foi um roubo comum — isso ficou claro desde o início. A execução, fria e aparentemente planejada, sugere outras motivações. Seria uma dívida? Uma rixa pessoal? Ou algo muito maior, envolvendo interesses que nem imaginamos? A delegada responsável pelo caso, em off, comenta que "tudo está sendo considerado, mas nada será descartado".
O celular, apreendido no local, é mais do que um dispositivo; é uma janela para a vida de Ruy. Lá, os investigadores esperam encontrar desde conversas suspeitas até aplicativos de mensagens cifradas. E olha, no mundo de hoje, até compra de pãozinho às vezes é combinada por WhatsApp.
O que se sabe até agora?
- Local do crime: Rua particular, condomínio fechado — um lugar que deveria ser seguro.
- Modus operandi: Execução com múltiplos disparos, indicando ação profissional ou ao menos determinada.
- Investigadores: Acreditam que o assassino agiu sozinho, mas não descartam participação de mais pessoas.
O silêncio dos vizinhos — alguns ouviram os tiros, outros não quiseram falar — também é uma pista, ainda que pelo avesso. Medo? Omertà litorânea? A polícia trabalha para quebrar essa barreira.
Enquanto isso, a família de Ruy Ferraz Fontes aguarda. Aguarda respostas, justiça, um sentido para a perda abrupta. O litoral de São Paulo, por sua vez, se pergunta: até onde a violência urbana vai chegar?
Os próximos dias serão decisivos. A análise do celular pode não only dar nomes, mas também razões. E razões, neste caso, são tudo o que não temos.