Cláudio Castro defende megaoperação no Rio e garante: 'Violência foi proporcional e dentro da lei'
Castro defende megaoperação no Rio para Moraes

Em um embate direto com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, saiu em defesa da megaoperação policial realizada na região metropolitana do Rio que resultou em várias mortes. O chefe do executivo fluminense garante que toda a ação seguiu rigorosamente as regras estabelecidas e que a força utilizada foi estritamente proporcional à resistência encontrada.

Resposta oficial ao STF

Através de ofício enviado ao ministro Moraes, Castro detalhou ponto a ponto como a operação foi conduzida. "Cumpre-nos informar que os agentes de segurança pública agiram em estrita consonância com os protocolos estabelecidos", afirmou o governador no documento. A defesa ocorre após Moraes questionar a legalidade da operação e solicitar explicações sobre supostos excessos.

Operação de grande escala

A megaoperação, considerada uma das maiores dos últimos tempos no estado, mobilizou:

  • Centenas de agentes das polícias Civil e Militar
  • Equipamentos de última geração
  • Apoio de unidades especiais
  • Monitoramento em tempo real

O objetivo central era desarticular facções criminosas que atuam em diferentes comunidades da região metropolitana. Segundo relatos oficiais, os policiais enfrentaram intensa resistência dos criminosos, o que justificaria o uso da força letal.

Proporcionalidade na ação

Cláudio Castro foi enfático ao afirmar que a violência empregada foi resposta direta à agressividade dos criminosos. "A atuação dos agentes foi pautada pelo princípio da proporcionalidade, respondendo à altura da hostilidade encontrada", explicou no documento.

O governador também destacou que todas as ocorrências foram devidamente documentadas e que os procedimentos padrão foram seguidos à risca, incluindo a preservação de locais e a coleta de provas.

Contexto político e jurídico

Este embate entre o governo do Rio e o STF ocorre em um momento delicado para a segurança pública nacional. O ministro Alexandre de Moraes tem sido rigoroso no questionamento de operações policiais que resultam em mortes, especialmente aquelas consideradas de grande magnitude.

Enquanto isso, Cláudio Castro mantém o discurso de enfrentamento direto ao crime organizado, argumentando que ações enérgicas são necessárias para garantir a segurança da população carioca.

A expectativa agora é pela resposta do ministro Moraes às explicações apresentadas pelo governo fluminense, que poderá definir novos parâmetros para operações policiais de grande porte em todo o país.