 
A Justiça de Minas Gerais condenou 12 pessoas envolvidas na Operação Quimera, que investigava um esquema de fraudes em licitações e desvios de recursos públicos no município de Passos, no Sul do estado. As sentenças foram proferidas na última semana e revelam um prejuízo superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos.
Esquema milionário desmontado
De acordo com as investigações, o grupo atuava de forma organizada para manipular processos licitatórios, garantindo contratos superfaturados para empresas específicas. Os crimes foram cometidos entre 2017 e 2021, envolvendo principalmente serviços de manutenção e obras públicas.
Entre as práticas ilegais identificadas estão:
- Formação de cartel entre empresas
- Superfaturamento de serviços
- Fraudes documentais em licitações
- Desvio de verbas públicas
Penas e consequências
Os condenados receberam penas que variam entre 2 e 8 anos de prisão, além do pagamento de multas e reparação dos danos causados ao erário. As penas foram inicialmente convertidas para regime semiaberto, mas os réus responderão em liberdade enquanto recorrem das decisões.
O Ministério Público de Minas Gerais destacou que as condenações representam um importante avanço no combate à corrupção na região sul do estado. "Esta operação demonstra o compromisso do sistema de Justiça em combater crimes que prejudicam diretamente a população", afirmou um dos promotores envolvidos no caso.
Impacto na comunidade
Os recursos desviados afetaram diretamente serviços essenciais para a população de Passos. O dinheiro que deveria ser investido em saúde, educação e infraestrutura foi ilegalmente desviado para beneficiar um grupo reduzido de pessoas.
A Operação Quimera, deflagrada em 2022, contou com a colaboração de diversos órgãos de investigação e já resultou na recuperação de parte dos valores desviados. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.
 
 
 
 
