Senado dá golpe em empréstimos não autorizados: nova lei protege seu bolso
Senado proíbe crédito consignado não autorizado

Finalmente uma notícia que vai fazer você respirar aliviado — ou pelo menos dar uma trégua no aperto no bolso. O Senado Federal, numa daquelas jogadas que a gente quase não vê acontecer, decidiu colocar um ponto final numa prática que tirava o sono de milhões de brasileiros.

Crédito consignado sem autorização? Agora é coisa do passado. Os senadores fecharam o cerco contra essa modalidade que mais parecia um assalto autorizado — e olha que estou sendo generoso na comparação.

Como funcionava o golpe do empréstimo fácil

Imagine a cena: você vai verificar seu extrato e descreee-dita — apareceu uma parcela de um empréstimo que você nem sabia que existia. Pois é, essa era a realidade de muita gente. Os bancos, com aquela cara de paisagem, simplesmente descontavam direto na fonte, sem pedir licença nem nada.

Parece piada, mas era a mais pura realidade. E o pior: quando a pessoa percebia, já estava com o orçamento todo comprometido, as contas atrasadas e aquela sensação de ter sido passada para trás.

O que muda com a nova regra

Agora a coisa ficou séria — no bom sentido, claro. A proposta que passou no Senado estabelece que:

  • Nenhuma instituição financeira pode conceder crédito consignado sem autorização expressa do consumidor
  • O pedido tem que ser feito de forma clara, explícita e — pasmem — consciente
  • Cabe ao banco comprovar que obteve a autorização legítima
  • As regras valem para todos os tipos de crédito consignado, sem exceção

E tem mais: se o banco descumprir a norma, pode se preparar para levar uma multa das pesadas. A gente sabe que quando dói no bolso, a lição é aprendida mais rápido.

Por que isso é importante para você

Olha, não é exagero dizer que essa lei chega com décadas de atraso. Quantas pessoas você conhece que reclamaram de empréstimos que não pediram? Aposto que pelo menos uma — e provavelmente mais.

O crédito consignado, que deveria ser uma ajuda, se transformou numa armadilha para muitos. Juros mais baixos, sim, mas quando você nem sabe que está contraindo a dívida... aí a coisa complica.

Pensa no aposentado que contava cada centavo do benefício. De repente, seu dinheiro some antes mesmo de cair na conta. Ou o trabalhador que planejava o orçamento do mês e se via com um compromisso extra que não esperava.

Agora a história é outra. O poder volta para as mãos de quem realmente importa: o consumidor. Você decide quando, como e se quer fazer um empréstimo. Parece óbvio, né? Mas até agora não era assim que funcionava.

E sabe o que é mais interessante? A medida não veio do nada. Houve pressão popular, reclamações aos montes e — acredite — até deputados e senadores que sofreram na pele com essa prática. Quando a água bate na bunda, o negócio anda.

Claro que ainda tem chão pela frente. O projeto segue para a Câmara dos Deputados, onde esperamos que não inventem moda — ou pior, enfraqueçam a proposta. Mas o importante é que o primeiro passo foi dado, e que passo!

Enquanto isso, fica o recado: fiquem de olho nos extratos, nas autorizações que assinam e, principalmente, nos direitos que conquistam. Porque quando a gente percebe que pode mudar as coisas... não tem mais volta.