
Imagine a cena: você economiza, planeja aquela viagem dos sonhos e, quando chega no destino, descobre que nada do que foi prometido existe. Foi exatamente isso que aconteceu com dezenas de clientes de uma agência de viagens que vendeu pacotes caríssimos — alguns acima de R$ 8 mil — e simplesmente sumiu com o dinheiro.
Os relatos são de arrepiar. Pessoas chegaram no Rio de Janeiro e no Espírito Santo sem ter onde dormir ou como se locomover. "Paguei adiantado, confiei, e no fim fiquei completamente abandonado", desabafa um dos prejudicados, que preferiu não se identificar.
O que deu errado?
Segundo as vítimas, a agência — cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente — oferecia pacotes completos: hospedagem, transporte, até passeios turísticos. Tudo lindo no papel. Na prática? Nada. Zero. Ninguém responde aos telefones, e os e-mails caem no vácuo.
Alguns clientes, mais desconfiados, tentaram verificar as reservas antes de viajar. Surpresa: os hotéis diziam que não havia nenhum registro em seus sistemas. Mas aí, pra muitos, já era tarde — as passagens estavam compradas, as expectativas criadas.
O que fazer quando cai num golpe desses?
- Documente tudo: prints, e-mails, contratos — cada pedacinho de prova conta
- Registre B.O.: mesmo que pareça inútil, é o primeiro passo pra qualquer ação
- Procure o Procon: em casos assim, a pressão institucional faz diferença
- Junte-se a outros: várias vítimas juntas têm mais força pra cobrar soluções
E olha, não é a primeira vez que esse tipo de golpe aparece. Todo ano, principalmente em alta temporada, surgem casos parecidos. A diferença aqui foi o valor absurdo cobrado — e a cara de pau de deixar as pessoas completamente desamparadas.
Enquanto isso, os clientes lesados tentam se reorganizar. Alguns conseguiram reembolsos parciais pelos cartões de crédito, outros tiveram que remarcar voos e pagar hospedagens do próprio bolso. Uma verdadeira bola de neve de prejuízos.
E você, já passou por algo parecido? Conta pra gente nos comentários — às vezes, compartilhar a experiência ajuda outros a não caírem no mesmo conto do vigário.