Estudante de Psicologia da UFS é condenado por fraudar sistema de cotas raciais
Estudante é condenado por fraude em cotas raciais na UFS

Um estudante do curso de Psicologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) foi condenado pela Justiça Federal por fraudar o sistema de cotas raciais. O caso, que ganhou repercussão nacional, envolve falsidade ideológica e levanta debates sobre a fiscalização das políticas afirmativas no Brasil.

O que aconteceu?

De acordo com a decisão judicial, o aluno se declarou negro durante o processo seletivo, mas investigações comprovaram que ele não se enquadrava nos critérios étnico-raciais estabelecidos pela legislação. A fraude foi descoberta após denúncias e apuração por parte do Ministério Público Federal (MPF).

As consequências

O estudante foi condenado a:

  • Indenização por danos morais coletivos
  • Perda da vaga obtida irregularmente
  • Proibição de participar de processos seletivos por cotas por 5 anos

Impacto nas políticas afirmativas

Especialistas destacam que casos como esse prejudicam a efetividade das cotas raciais, criadas para reparar desigualdades históricas. "A fraude desvirtua o propósito social da política", afirmou um representante do movimento negro local.

A UFS informou que reforçará os mecanismos de verificação para evitar novos casos semelhantes. A universidade também está revisando seus processos de heteroidentificação.