
A defesa do ex-jogador de futebol Robinho apresentou um novo recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de evitar sua extradição para a Itália, onde foi condenado por estupro coletivo. O caso, que já dura anos, continua a gerar polêmica e discussões no meio jurídico e esportivo.
O recurso foi protocolado nesta semana e alega que a condenação na Itália viola princípios constitucionais brasileiros. Os advogados argumentam que o processo italiano não respeitou o direito à ampla defesa e que há irregularidades na produção de provas.
O caso
Robinho foi condenado em 2017 pela Justiça italiana a nove anos de prisão por participação em um estupro coletivo ocorrido em 2013, em Milão. O crime teria acontecido em uma boate, quando o jogador ainda atuava pelo Milan. A vítima, uma mulher albina, afirmou ter sido dopada e violentada por Robinho e mais cinco homens.
Recursos anteriores
Este não é o primeiro recurso apresentado pela defesa do ex-atleta. Anteriormente, o STF já havia decidido que Robinho poderia ser extraditado, mas o processo ainda está em andamento devido a uma série de apelações. O novo recurso busca anular essa decisão, alegando que a extradição seria inconstitucional.
Repercussão
O caso tem gerado grande repercussão no Brasil e no exterior, dividindo opiniões. Enquanto alguns defendem que Robinho deve responder pelo crime na Itália, outros acreditam que o processo italiano foi injusto e que o jogador está sendo perseguido.
Agora, cabe ao STF analisar o novo recurso e decidir se mantém ou não a possibilidade de extradição. Enquanto isso, Robinho permanece no Brasil, onde cumpre pena em regime semiaberto por outro caso de estupro.