Advogados se envolvem em bate-boca durante interrogatório de réus do Núcleo 2 — veja o que rolou
Briga entre advogados vira destaque em interrogatório do Núcleo 2

A cena parecia saída de um seriado judicial, mas era pura realidade: durante o interrogatório de réus ligados ao chamado Núcleo 2, advogados de defesa e acusação travaram um verdadeiro duelo verbal. O clima, que já estava tenso, esquentou quando um dos defensores soltou um "isso é pura perseguição" — e aí, meu amigo, foi o estopim.

Numa sala abafada do fórum, com aquela luz fluorescente que dá até enxaqueca, os togados começaram a discutir como se estivessem num boteco da esquina. Um deles, mais exaltado, chegou a apontar o dedo — literalmente — enquanto o outro revidava com citações do Código de Processo Penal. "Isso aqui não é teatro", berrou alguém da plateia, ironicamente transformando o evento num espetáculo à parte.

O que de fato aconteceu?

Segundo fontes que acompanharam o caso (e pediram para não ter os nomes revelados), a briga começou por causa de um detalhe técnico: a ordem dos interrogatórios. Os defensores queriam inverter a sequência, alegando "estratégia processual". A acusação, claro, não comprou a ideia.

  • Um advogado acusou o Ministério Público de "fazer circo" com o caso
  • O promotor revidou dizendo que a defesa "estava tentando desviar o foco"
  • O juiz, tentando acalmar os ânimos, teve que intervir três vezes

No meio dessa zona, os réus — esses sim, os protagonistas do caso — ficaram quietos, observando tudo com aquela cara de "será que alguém lembra que estamos aqui?". Um deles até bocejou discretamente, como se a cena já fosse velha conhecida.

E as consequências?

No final, depois de quase meia hora de confusão, o juiz deu um basta. "Ou vocês se comportam, ou eu encerro a sessão", ameaçou, com aquela voz calma que é mais assustadora que gritaria. Funcionou — mas deixou no ar aquele clima de "isso não acabou" que todo mundo conhece de briga de família no Natal.

O caso continua, os réus seguem respondendo pelo que são acusados, e os advogados... bem, esses provavelmente já estão se preparando para o próximo round. Porque no tribunal, como no futebol, o jogo só acaba quando o juiz apita.