Parece que alguns donos de postos em Teresina resolveram brincar de "engana-trouxa" com os motoristas. Nessa semana, fiscais do Procon e do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) caíram de pau em vários estabelecimentos que — pasmem! — estavam vendendo litros pela metade do preço, mas também pela metade da quantidade.
Não é de hoje que esse tipo de golpe rola, mas dessa vez a coisa ficou séria. Segundo os fiscais, pelo menos cinco postos foram pegos com as bombas "maquiadas", como se fossem mágicos fazendo gasolina desaparecer. E olha que nem era truque de prestidigitação — era pura e simples má-fé mesmo.
Como descobrir se estão te passando a perna
Você já parou pra pensar se aquele tanque cheio que não dura nada pode não ser só "gasto do carro"? Pois é, amigo. Aqui vão algumas dicas pra não cair nessa:
- Desconfie de preços muito abaixo da média — quando a esmola é demais, o santo desconfia, né?
- Compare a autonomia do veículo em diferentes postos (se em um o tanque rende 50km a menos, algo está errado)
- Fique de olho no visor da bomba enquanto abastece — qualquer reinício suspeito é bandeira vermelha
E tem mais: segundo o coordenador da operação, alguns postos usavam um truque sujo — calibravam as bombas pra enganar até os fiscais nas primeiras medições. "Eles resetavam o equipamento depois de algumas vendas", contou, com a cara de quem já viu de tudo nesse ramo.
Multas pesadas e possível cassação
Os estabelecimentos pegos no flagra agora enfrentam multas que podem chegar a R$ 50 mil — dinheiro que, convenhamos, daria pra comprar combustível honesto por um bom tempo. Mas o pior nem é isso: os casos mais graves podem resultar até no fechamento do negócio.
Pra você ter ideia, um dos postos autuados já tinha histórico de infrações. "É como dar carta branca pra ladrão", reclamou um fiscal que preferiu não se identificar. A situação tá feia até pro lado dos postos honestos, que reclamam da concorrência desleal.
Enquanto isso, o Procon promete continuar com as blitzes surpresa. "Vamos manter a pressão até limpar o setor", avisou o diretor do órgão, num tom que deixou claro: a brincadeira acabou. Motoristas de Teresina, agora é ficar esperto — ou melhor, ficar "ligado no posto".
