Fraude nas Bombas de Combustível: Fiscalização Descobre Irregularidades em Postos do DF
Fraude em bombas de combustível é encontrada no DF

Uma operação de fiscalização realizada pelo Governo do Distrito Federal revelou uma realidade alarmante para os consumidores brasilienses: postos de combustível estão aplicando golpes nos tanques dos veículos. A ação, que ocorreu entre os dias 14 e 18 de outubro, identificou irregularidades significativas em estabelecimentos comerciais.

Os Números da Fiscalização

A força-tarefa percorreu 27 postos de combustível em diferentes regiões do DF, aplicando 17 autuações por diversos tipos de irregularidades. Entre os problemas encontrados, destacam-se:

  • Bombas com medição incorreta
  • Ausência de selo de verificação do Inmetro
  • Divergências nos preços anunciados
  • Problemas na qualidade dos combustíveis

Como as Fraudes Funcionam

As bombas adulteradas são programadas para registrar um volume maior do que o efetivamente fornecido ao consumidor. Isso significa que o motorista paga por litros que nunca recebeu, um prejuízo que pode passar despercebido no dia a dia, mas que soma valores significativos ao longo do tempo.

Regiões com Mais Irregularidades

A fiscalização concentrou-se em áreas de grande movimento, incluindo:

  • Asa Norte
  • Guará
  • Taguatinga
  • Ceilândia
  • Samambaia
  • Recanto das Emas

O que Fazer se Você Suspeita de Fraude

Os consumidores que desconfiam de irregularidades em postos de combustível podem tomar as seguintes providências:

  1. Solicitar a nota fiscal em todas as compras
  2. Verificar a presença do selo do Inmetro nas bombas
  3. Comparar o preço anunciado com o cobrado
  4. Denunciar às autoridades em caso de suspeita

As denúncias podem ser feitas diretamente aos órgãos de fiscalização, que mantêm o compromisso de proteger os direitos do consumidor brasiliense.

Consequências para os Infratores

Os estabelecimentos autuados enfrentam multas que podem chegar a R$ 100 mil, além da interdição das bombas irregulares. Em casos mais graves, os responsáveis podem responder criminalmente por estelionato.

A fiscalização continuará atuando de forma permanente para coibir essas práticas fraudulentas e garantir que os consumidores recebam exatamente pelo que pagam.