
Um grupo de lideranças negras apresentou, nesta quarta-feira (28), um conjunto de propostas para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30) ao Itamaraty. O documento, elaborado após meses de discussões com comunidades tradicionais e especialistas, traz recomendações para garantir que a justiça ambiental e a equidade racial sejam temas centrais no evento.
O que diz o documento?
Entre as principais sugestões estão:
- Inclusão de vozes negras e indígenas nas mesas de negociação;
- Fortalecimento de políticas públicas para combater o racismo ambiental;
- Investimentos em energia limpa em territórios periféricos;
- Proteção de comunidades tradicionais afetadas pelas mudanças climáticas.
Por que isso é importante?
As lideranças destacam que populações negras e pobres são as mais impactadas pelas crises climáticas, mas têm menos oportunidades de participar das discussões globais. "Queremos que o Brasil leve essa pauta adiante e mostre ao mundo que justiça climática e racial caminham juntas", afirmou uma das representantes.
A COP-30 será sediada em Belém, no Pará, região com forte presença de comunidades quilombolas e ribeirinhas. O governo brasileiro se comprometeu a analisar as propostas antes da conferência.