
Parece que a tranquilidade que deveria reinar no litoral paulista está dando lugar a um cenário cada vez mais assustador. Os números não mentem — e o que eles mostram é preocupante. A Baixada Santista, aquela região que tantos associam a verões tranquilos e vida praiana, está enfrentando uma escalada violenta que deixaria qualquer um de cabelo em pé.
Os dados mais recentes, divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, pintam um quadro sombrio. Só de latrocínio — que é basicamente roubo seguido de morte — o aumento foi de assustar: 80% a mais comparando o primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2024. Isso não é pouco, não. São vidas sendo tiradas por causa de um celular, uma carteira, coisas materiais.
Tentativas de homicídio seguem mesma tendência preocupante
E se o latrocínio assusta, as tentativas de homicídio não ficam atrás. Um crescimento de 36% mostra que a violência está, literalmente, à solta. Parece que as pessoas estão perdendo a noção do valor da vida humana — e isso me deixa profundamente triste, pra ser sincero.
O estupro, crime tão covarde, também registrou alta de 24%. São números que doem na alma, que mostram uma sociedade doente em alguns aspectos. E o pior: a maioria desses crimes acontece justamente contra quem já é mais vulnerável.
As cidades mais afetadas pela onda criminosa
Santos, a pérola do litoral, lidera esse triste ranking com 16 casos de latrocínio. Praia Grande vem em seguida com 7 ocorrências. São Vicente registrou 4 casos, enquanto Guarujá e Cubatão tiveram 3 cada. Mongaguá aparece com 2 casos, e Itanhaém e Peruíbe com 1 cada.
Mas sabe o que é mais curioso nisso tudo? Enquanto esses crimes violentos disparam, os roubos em geral — incluindo aqueles que não terminam em morte — caíram 11%. Roubo de veículos diminuiu 8%, e o furto de carros baixou impressionantes 35%. Parece contraditório, não parece? A violência aumenta, mas os crimes contra o patrimônio em geral recuam.
O que especialistas dizem sobre essa situação
Conversando com quem entende do assunto, a explicação que surge é preocupante. Esse aumento nos crimes mais violentos pode indicar que os criminosos estão agindo com mais ousadia, mais crueldade. Não basta mais roubar — agora parece que a vida humana vale menos.
E olha, morei muitos anos no litoral e posso dizer: essa não é a Baixada Santista que conheci. A região sempre teve seus problemas, como qualquer lugar, mas essa escalada é nova — e assustadora.
As autoridades prometem reforçar o policiamento, mas a gente sabe que isso sozinho não resolve. É preciso mexer nas causas, na educação, nas oportunidades. Enquanto isso, o cidadão comum fica nesse aperto no peito toda vez que sai de casa.