
Era pra ser mais um dia normal de trabalho. Mas o que deveria ser rotina se transformou em pesadelo na rodoviária de Coelho Neto, no Maranhão. Um vigilante, cuja identidade ainda não foi totalmente confirmada — embora as primeiras informações apontem para um homem de 37 anos —, foi executado com tiros na manhã desta segunda-feira, dia 8.
O que aconteceu exatamente? Ainda há mais perguntas que respostas. Testemunhas ouvidas pela polícia contaram que ouviram vários disparos, mas ninguém parece ter visto os assassinos. Correria, pânico, e depois… silêncio. O tipo de cena que para uma cidade inteira.
Os detalhes são sóbrios. A vítima foi atingida por múltiplos projéteis. Não foi um tiro acidental, não foi uma briga que escalou — foi uma execução. Alguém quis garantir que esse homem não sobreviveria. A perícia técnica esteve no local recolhendo provas, mas até agora, nenhuma arma foi encontrada.
O que motiva um crime tão violento?
A Polícia Civil já iniciou as investigações, mas está trabalhando com várias hipóteses. Pode ter sido uma vingança pessoal? Uma disputa de trabalho? Ou algo mais complexo, envolvendo crime organizado? A verdade é que, no momento, tudo são especulações. O que sabemos é que a violência foi excessiva, desproporcional — o que sugere que os autores tinham intenção de matar.
Coelho Neto não é uma cidade grande. Todos se conhecem, ou pelo menos sabem quem é quem. Um crime assim mexe com a sensação de segurança de todo mundo. Se nem quem trabalha vigiando está seguro, quem está?
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Caxias, onde deve passar por autópsia. Enquanto isso, a família aguarda — e sofre em silêncio. Imagino o desespero de receber uma notícia dessas. Um dia normal que termina em tragédia.
E agora?
A polícia prometeu agir rápido. Disse que vai apurar tudo com rigor, mas a população está assustada. Esse tipo de evento não era comum por lá. Será um caso isolado? Ou o início de uma onda de violência?
Uma coisa é certa: a cidade de Coelho Neto acordou para a violência urbana de um jeito que nunca quis. E agora, todos esperam por justiça — e por respostas.