Aquele tipo de notícia que para você no meio do almoço. Na terça-feira, a polícia baiana soltou uma bomba: o suspeito de matar duas mulheres em Salvador simplesmente confessou tudo. E os detalhes? Bem, prepare o estômago.
João Victor Santos Alves, 22 anos - um nome comum para uma história tão fora do comum. Segundo ele contou aos investigadores, tudo começou com uma discussão. Daquelas que escalam rápido, sabe? Só que dessa vez, terminou em tragédia.
O Cenário do Crime
Imagine um apartamento no bairro de Piatã, zona litorânea de Salvador. Dois corpos em avançado estado de decomposição. As vítimas? Maria Eduarda Almeida, 21 anos, e Talita Geyza da Silva, 22. Amigas do suspeito. Amigas, veja só.
O cheiro foi o que entregou. Vizinhos notaram aquele odor forte, aquele cheiro que não engana - e chamaram a polícia. Quando os agentes chegaram, encontraram a porta do apartamento fechada, mas destrancada. Um silêncio pesado, interrompido apenas pelo zumbido de moscas.
A Confissão
João Victor não tentou fugir, não inventou desculpas. Sentou na cadeira da delegacia e contou tudo, ponto por ponto. Disse que a discussão começou por motivos que a polícia ainda investiga - mas que a coisa fugiu do controle. Totalmente.
"Ele narrou os fatos com riqueza de detalhes", contou um delegado que preferiu não se identificar. "É raro ver isso, confissões tão completas logo de cara."
O que se sabe até agora é que o crime aconteceu no próprio apartamento onde os corpos foram encontrados. E aqui vem o detalhe mais macabro: depois do acontecido, o suspeito simplesmente... foi embora. Deixou as vítimas lá, trancadas com seu segredo horrível.
As Vítimas
Maria Eduarda e Talita - duas jovens com a vida toda pela frente. Amigas que compartilhavam não apenas momentos de alegria, mas também um apartamento. E, ironia cruel, a confiança no homem que acabaria com suas vidas.
Familiares estão em estado de choque. "Não consigo acreditar", disse uma tia de uma das vítimas, que pediu para não ser identificada. "Ela era tão cheia de planos, tão jovem..."
Os corpos passaram por perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Os laudos devem sair em breve, mas as primeiras informações já pintam um quadro sombrio.
O Que Vem Por Aí
João Victor agora está atrás das grades, é claro. A defesa dele já foi acionada, mas com uma confissão dessas, o caminho parece bastante definido. Resta saber os motivos que levaram uma discussão aparentemente comum a terminar em tragédia.
A polícia continua investigando o relacionamento entre os três. Vizinhos dizem que eles eram amigos próximos, que se visitavam frequentemente. Ninguém imaginava que aquela amizade terminaria em manchetes policiais.
É daquelas histórias que faz você pensar: quantas discussões nós temos na vida que poderiam ter terminado assim? Quantas vezes a raiva quase ganha, mas conseguimos controlar? Perguntas que, para Maria Eduarda e Talita, chegaram tarde demais.
