Celulares na Mira: Roubos Disparam no RJ, mas Mortes em Ações Policiais Caem
Roubos de celulares disparam no RJ; mortes policiais caem

O Rio de Janeiro vive uma contradição que dá o que falar. De um lado, os roubos de celulares — aqueles que deixam qualquer carioca com os cabelos em pé — estão crescendo feito mato no verão. Do outro, as mortes em ações policiais, que sempre foram um tema espinhoso, apresentam queda significativa. E aí, o que está por trás desses números?

Celulares: O Novo Alvo Preferido

Parece que os bandidos resolveram trocar as joias pelos smartphones. Só nos últimos meses, os roubos de celulares subiram quase 30% — um salto que deixaria até o Pão de Açúcar com inveja. E não é só no centro: bairros como Copacabana e Barra da Tijuca viraram terreno fértil para esse tipo de crime.

"É o que a gente chama de crime oportunista", comenta um delegado que prefere não se identificar. "O cara vê o celular na mão do outro e já vê a chance de ganhar um trocado rápido." E rápido mesmo: muitos aparelhos somem antes que a vítima perceba o que aconteceu.

E as Ações Policiais?

Agora, aqui vem a parte que vai fazer você coçar a cabeça: enquanto os roubos disparam, as mortes em operações policiais caíram quase 15%. Alguns especialistas apontam para mudanças nos protocolos — outros acham que pode ser só sorte do destino.

  • Dados oficiais mostram redução em confrontos
  • Novas câmeras corporais podem estar influenciando
  • Mas a população ainda reclama da sensação de insegurança

Não dá pra negar: a segurança pública no Rio sempre foi um quebra-cabeça complexo. E enquanto alguns números melhoram, outros pioram — deixando o cidadão comum se perguntando: "Cadê o meio-termo nessa história?"

Uma coisa é certa: se você for passear pela orla, melhor guardar o celular bem guardado. Porque os números não mentem — e a prudência nunca é demais.