Não é todo dia que uma cena dessas acontece, mas quando acontece, é pra deixar qualquer um com os nervos à flor da pele. Numa tarde como outra qualquer, um ônibus circulando por Santos virou palco de um incidente que, infelizmente, ainda é mais comum do que deveria.
Lá estava ela, uma mulher tentando seguir seu dia, quando um sujeito — desses que acham que o mundo gira em torno deles — resolveu passar dos limites. O assédio começou discreto, mas logo ficou insuportável. E aí, meu amigo, foi o estopim.
Gritos, confusão e justiça rápida
A vítima, que não teve o nome divulgado (e nem deveria, né?), não ficou quieta. Gritou por ajuda como quem tira o fôlego de quem tá por perto. E olha que deu certo: outros passageiros acudiram na hora, seguraram o cara e chamaram a polícia. Detalhe: tudo isso enquanto o ônibus ainda rodava, o motorista nem precisou parar.
O tal indivíduo — que agora deve estar repensando cada decisão da vida — foi levado pra delegacia tão rápido que até parece roteiro de filme. Mas, infelizmente, é a pura realidade. E sabe o que é pior? Isso poderia ter terminado de outro jeito se não fosse a coragem dela e a solidariedade dos outros.
O que diz a lei?
Pra quem não sabe, importunação sexual é crime desde 2018, com pena que pode chegar a 5 anos. Mas cá entre nós: lei é uma coisa, o medo de denunciar é outra. Quantas não engolem o choro e seguem em silêncio? Essa, pelo menos, virou estatística positiva — se é que existe isso.
Os PMs chegaram com aquela cara de "já vimos isso antes", mas cumpriram o protocolo direitinho. Agora o sujeito responde pelo crime e, com sorte, aprende que ônibus não é terra sem lei. A gente até torce pra ser um caso isolado, mas sabe que não é.
