
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a gravadora do funkeiro Poze do Rodo por suspeitas de lavagem de dinheiro e apologia ao tráfico de drogas. A operação, que ocorreu nesta quarta-feira (29), teve como objetivo desarticular uma possível organização criminosa ligada ao artista.
Segundo as investigações, a gravadora estaria sendo usada para esconder recursos ilícitos, possivelmente originados do tráfico. Além disso, há indícios de que as letras das músicas de Poze do Rodo fariam apologia ao crime organizado.
Detalhes da operação
A ação policial contou com mandados de busca e apreensão em endereços ligados à gravadora. Entre os materiais apreendidos estão documentos, celulares e computadores que podem ajudar a elucidar o caso.
Autoridades afirmam que as investigações começaram após denúncias anônimas e análise minuciosa das atividades financeiras da empresa. O funkeiro ainda não foi ouvido pela polícia, mas deve prestar depoimento em breve.
Repercussão no meio artístico
O caso já causa polêmica no mundo do funk, gênero musical que frequentemente é associado a letras que glorificam o crime. Especialistas debatem os limites entre liberdade artística e apologia ao delito.
Enquanto isso, fãs do artista se dividem nas redes sociais, alguns defendendo a inocência de Poze do Rodo, outros questionando seu envolvimento com atividades ilícitas.
A polícia não descarta a possibilidade de novas operações conforme as investigações avançam. O caso promete trazer novos capítulos nos próximos dias.