Médico sofre tentativa de assalto a mão armada em Feira de Santana; suspeito é preso
Médico escapa de assalto em Feira de Santana; preso

A noite de quarta-feira em Feira de Santana não foi como qualquer outra para um médico que quase se tornou vítima de um crime violento. Por volta das 21h, na Rua Barão do Rio Branco, no bairro Kalilândia, a rotina pacífica foi quebrada por uma cena de terror.

Dois homens — imagine a audácia — se aproximaram do profissional da saúde armados. Um deles, segurando firmemente uma arma de fogo, fez a ameaça que ninguém gostaria de ouvir: "é um assalto". O médico, compreensivelmente em pânico, reagiu de forma instintiva.

Correria desesperada e a intervenção policial

Em vez de entregar seus pertences, o doutor simplesmente... saiu correndo. Às vezes, o instinto de sobrevivência fala mais alto. E funcionou. Enquanto fugia, gritando por ajuda que parecia não vir, os bandidos perceberam que a situação estava fugindo do controle — literalmente.

Mas eis que surge um raio de esperança. Uma viatura da 68ª Companhia Independente de Polícia Militar passava exatamente pelo local. Coincidência? Sorte? O fato é que a polícia chegou no momento crítico.

Os criminosos, vendo a aproximação policial, entraram em desespero. Um deles conseguiu escapar — sumiu na escuridão da noite. O outro, porém, não teve a mesma sorte.

A prisão e as consequências

Os PMs não perderam tempo. Agarraram o suspeito de 28 anos que ainda tentava entender como tudo deu tão errado. Na busca, encontraram a arma utilizada no crime — uma pistola ponto 40, que seria apreendida e se tornaria prova crucial.

O que se seguiu foi quase cômico, se não fosse trágico. Durante a abordagem, o preso — vamos chamá-lo assim — começou a passar mal. Seria remorso? Pânico? Ninguém sabe ao certo, mas ele foi levado ao Hospital de Emergência e depois transferido para a Delegacia Territorial do bairro Queimadinha.

Lá, o indivíduo vai responder por tentativa de latrocínio. Sim, aquele crime hediondo que mistura roubo com a possibilidade de morte. A pena não é brincadeira — pode chegar a 30 anos de prisão.

Enquanto isso, o médico — cujo nome foi preservado — deve estar se perguntando como uma noite comum quase terminou em tragédia. E a população de Feira de Santana fica com aquela pergunta que não quer calar: até quando nossos profissionais — aqueles que cuidam da nossa saúde — não estarão seguros nas próprias ruas?

Um dos bandidos continua solto, o que deixa um gosto amargo na boca. A polícia promete continuar as investigações, mas a sensação de insegurança — essa sim — foi presa na mente de todos que acompanharam o caso.